6 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Copacol atinge excelentes resultados zootécnicos na avicultura

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    Com manejos exemplares a campo, a Copacol avança nos índices zootécnicos na avicultura. Os dois primeiros meses do ano foram de melhores conversões alimentares e redução da mortalidade na atividade: resultado da dedicação dos cooperados, que atuam com orientação técnica da Cooperativa. Em fevereiro, o pagamento médio por frango foi de R$ 1,45.

    “É resultado da eficiência do trabalho que envolve desde a recria até a entrega pelo produtor. O trabalho conjunto entre cooperados, veterinários e extensionistas gerou esse índice acima da média para esse período do ano. Com cada um fazendo sua parte, estamos avançando”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

    A média geral de todos os avicultores que entregaram frangos à Copacol em fevereiro foi de 402 pontos de IEP (Índice de Eficiência Produtiva) – a maior da história da Cooperativa, o que comprova toda atuação relacionada a medidas sanitárias, genética e de manejo. O resultado de janeiro também foi um dos maiores, chegando a 392 pontos de média.

    DESTAQUE
    Com uma das maiores pontuações da história, o cooperado de Goioerê, Pedro Antônio Coelho, é o avicultor destaque de fevereiro, com 493 pontos no IEP. Na segunda colocação o produtor de Nova Aurora, Lerso Trevisoli, com 488 pontos; na terceira colocação, o cooperado do município de Jesuítas, Nelson Marcon, com 485 pontos.

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    Para o cooperado, o resultado é fruto de um trabalho conjunto, que envolve a esposa Simone, as filhas Barbara e Beatriz, os colaboradores Ezequias e Ivanilda Gomes, a assistência técnica do médico veterinário Bruno Rossetto e de toda a cadeia produtiva da Copacol, como genética e a qualidade dos insumos oferecidos pela Cooperativa. “Com os bons resultados alcançados, estou motivado a realizar o projeto de construção de mais dois modernos galpões”, diz o produtor.

    Os trabalhos na propriedade são revezados pela família, enquanto Pedro e a filha Barbara cuidam da produção de grãos dos 300 alqueires; já a filha Beatriz é responsável pela parte administrativa da fazenda e dos aviários.

    Responsável pelos manejos com as aves no dia a dia, Ezequias, com a ajuda da esposa Ivanilda, diz que o resultado é fruto da dedicação de todos. “Precisamos ter muita atenção nos manejos. Estamos sempre atentos às recomendações do extensionista. Isso me motiva a continuar focado no trabalho para que resultados expressivos como esse ou até maiores possam ser obtidos”.

    CONVERSÃO ALIMENTAR
    A conversão alimentar é um fator determinante na obtenção dos bons resultados e interfere diretamente na pontuação. Neste critério, o cooperado de Quarto Centenário, Marcos Roberto Marques, obteve a melhor conversão do mês. Os frangos entregues à Cooperativa atingiram 1.498 kg. Neste quesito também se destacou o produtor de Cafelândia, Aquilino Viel, com 1.510 kg; com uma conversão de 1.518 kg, o cooperado de Goioerê, Gilberto Fortis. A média geral do mês em conversão alimentar das aves, ficou em 1.682 kg.

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    CRESCIMENTO DIÁRIO
    Neste critério de avaliação, que aponta o desempenho das aves, o avicultor de Jesuítas, Arlindo Tomé, obteve um resultado de 82,61 gramas; Ivair Dalmagro, de Cafelândia, obteve um índice de 82,54 gramas; e Laurentino Roecker, de Nova Aurora, 82.12 gramas. A média geral entre todos avicultores no mês de fevereiro ficou em 71.49 gramas.

    Da Assessoria

     

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    AGRONEGÓCIO

    Melhoramento genético revoluciona a cafeicultura e torna mais produtiva

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    A cafeicultura mineira tem experimentado avanços significativos graças às pesquisas em melhoramento genético conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades.

    Esses estudos resultaram no desenvolvimento de cultivares adaptadas aos diversos sistemas de produção do estado, promovendo aumentos expressivos na produtividade e aprimorando a qualidade sensorial dos cafés. Na década de 1980 a média que era de sete sacas por hectare, agora atinge 25 até 30 sacas por hectare.

    Desde a década de 1970, a Epamig coordena o Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro, que já registrou 21 cultivares com características superiores. Essas cultivares são, em sua maioria, resistentes à ferrugem, principal doença que afeta o cafeeiro, e apresentam atributos como alta produtividade, qualidade sensorial da bebida, resistência a nematoides, adequação à mecanização e adaptação a diferentes condições climáticas e de solo.

    Um dos pilares desse programa é o Banco Ativo de Germoplasma de Café, localizado no Campo Experimental de Patrocínio. Este banco é fundamental para a conservação e caracterização dos recursos genéticos do cafeeiro, servindo como base para o desenvolvimento de novas cultivares que atendam às demandas do setor produtivo.

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    Entre as cultivares desenvolvidas, destaca-se a MGS Paraíso 2, lançada em 2012. Resultado do cruzamento entre Catuaí Amarelo IAC 30 e Híbrido de Timor UFV 445-46, essa variedade apresenta porte baixo, frutos amarelos, resistência à ferrugem, maturação intermediária e excelente adaptação tanto a sistemas de cultivo irrigado quanto de sequeiro. Além disso, facilita a colheita mecanizada e possui elevado potencial para a produção de cafés especiais.

    A transferência dessas tecnologias para o campo é facilitada por projetos de avaliação de desempenho em propriedades comerciais. Essas iniciativas permitem que os cafeicultores conheçam as novas cultivares e observem seu desempenho em condições reais de cultivo, promovendo a adoção de tecnologias que resultam em sistemas produtivos mais eficientes e sustentáveis.

    De acordo com o pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo. “São 587 municípios cultivando café, somos o estado maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, explica.

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    Fonte: Pensar Agro

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