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Copacol atinge excelentes resultados zootécnicos na avicultura

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Com manejos exemplares a campo, a Copacol avança nos índices zootécnicos na avicultura. Os dois primeiros meses do ano foram de melhores conversões alimentares e redução da mortalidade na atividade: resultado da dedicação dos cooperados, que atuam com orientação técnica da Cooperativa. Em fevereiro, o pagamento médio por frango foi de R$ 1,45.

“É resultado da eficiência do trabalho que envolve desde a recria até a entrega pelo produtor. O trabalho conjunto entre cooperados, veterinários e extensionistas gerou esse índice acima da média para esse período do ano. Com cada um fazendo sua parte, estamos avançando”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

A média geral de todos os avicultores que entregaram frangos à Copacol em fevereiro foi de 402 pontos de IEP (Índice de Eficiência Produtiva) – a maior da história da Cooperativa, o que comprova toda atuação relacionada a medidas sanitárias, genética e de manejo. O resultado de janeiro também foi um dos maiores, chegando a 392 pontos de média.

DESTAQUE
Com uma das maiores pontuações da história, o cooperado de Goioerê, Pedro Antônio Coelho, é o avicultor destaque de fevereiro, com 493 pontos no IEP. Na segunda colocação o produtor de Nova Aurora, Lerso Trevisoli, com 488 pontos; na terceira colocação, o cooperado do município de Jesuítas, Nelson Marcon, com 485 pontos.

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Para o cooperado, o resultado é fruto de um trabalho conjunto, que envolve a esposa Simone, as filhas Barbara e Beatriz, os colaboradores Ezequias e Ivanilda Gomes, a assistência técnica do médico veterinário Bruno Rossetto e de toda a cadeia produtiva da Copacol, como genética e a qualidade dos insumos oferecidos pela Cooperativa. “Com os bons resultados alcançados, estou motivado a realizar o projeto de construção de mais dois modernos galpões”, diz o produtor.

Os trabalhos na propriedade são revezados pela família, enquanto Pedro e a filha Barbara cuidam da produção de grãos dos 300 alqueires; já a filha Beatriz é responsável pela parte administrativa da fazenda e dos aviários.

Responsável pelos manejos com as aves no dia a dia, Ezequias, com a ajuda da esposa Ivanilda, diz que o resultado é fruto da dedicação de todos. “Precisamos ter muita atenção nos manejos. Estamos sempre atentos às recomendações do extensionista. Isso me motiva a continuar focado no trabalho para que resultados expressivos como esse ou até maiores possam ser obtidos”.

CONVERSÃO ALIMENTAR
A conversão alimentar é um fator determinante na obtenção dos bons resultados e interfere diretamente na pontuação. Neste critério, o cooperado de Quarto Centenário, Marcos Roberto Marques, obteve a melhor conversão do mês. Os frangos entregues à Cooperativa atingiram 1.498 kg. Neste quesito também se destacou o produtor de Cafelândia, Aquilino Viel, com 1.510 kg; com uma conversão de 1.518 kg, o cooperado de Goioerê, Gilberto Fortis. A média geral do mês em conversão alimentar das aves, ficou em 1.682 kg.

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CRESCIMENTO DIÁRIO
Neste critério de avaliação, que aponta o desempenho das aves, o avicultor de Jesuítas, Arlindo Tomé, obteve um resultado de 82,61 gramas; Ivair Dalmagro, de Cafelândia, obteve um índice de 82,54 gramas; e Laurentino Roecker, de Nova Aurora, 82.12 gramas. A média geral entre todos avicultores no mês de fevereiro ficou em 71.49 gramas.

Da Assessoria

 

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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