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Conecta Grãos: jovens se atualizam sobre fertilidade de solo

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Os jovens que integram o programa Conecta Grãos participaram de mais um módulo nesta quinta-feira, 15. Eles se reuniram no CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) da Copacol para se atualizar quanto as novidades, além de trocar ideias, de fertilidade de solo.

O pesquisador do CPA, Vanei Tonini, conversou com os cooperados e mostrou estudos do Centro a respeito do assunto. “Olhamos panoramas gerais daquilo que temos na região ao que se refere a acidez do solo e nutrientes que temos presente na nossa região, como o fósforo e o potássio. Por isso, abordamos principalmente questões da correção do solo e corretivos agrícolas, além de termos observado análises feitas aqui no CPA. Ter essas informações ajuda esses jovens produtores na tomada de decisão no dia a dia na propriedade tanto em manejo de fertilidade e nutrientes, quanto nas doses a serem utilizadas”.

O intuito, segundo o pesquisador, foi mostrar aos cooperados as oportunidades que eles têm quanto a produtividade e rentabilidade na produção de grãos. “Discutimos e mostramos aquilo que há no aspecto de melhorias e que podem ser implementadas na agricultura, como fertilidade do solo que pode ser melhorada nas propriedades”.

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O cooperados de Cafelândia, Mattew Favero, 22, está à frente das atividades da família, administrando a propriedade do avô. Para ele, o que foi ensinado durante o encontro ajuda na lida no dia a dia. “É uma complementação daquilo que já sabemos. Além disso, é sempre bom ver as pesquisas que estão sendo desenvolvidas aqui no CPA e o quanto isso nos ajuda no trabalho diário. Conversar sobre correção de solo, vendo as novas tecnologias e pesquisas, nos auxilia a ter uma visão mais ampla do que podemos fazer. Sem contar que com o programa Conceta temos a oportunidade de trocar ideias e experiências com outros produtores, o que sempre agrega muito”.

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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