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Conab faz nova redução na estimativa de produção de soja

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O 3º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, revelado nesta quinta-feira (07.12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indicou uma redução na estimativa de produção de soja.

No entanto, essa redução ficou aquém do esperado pelo mercado, que antecipava cortes mais substanciais diante das adversidades climáticas enfrentadas por grandes estados produtores.

De acordo com a entidade, a expectativa é que o Brasil colha, nesta temporada, 160,2 milhões de toneladas. No último balanço, divulgado em novembro, a previsão era de 162 milhões de toneladas.

Mesmo assim, se confirmada, representará um ciclo recorde, superando em 3,6% as 154,6 milhões de toneladas registradas no período 2022/23. Em termos de produtividade média para o país, a Conab projeta 3.535 kg por hectare (58,9 sacas), um aumento de 0,8% em comparação ao ano anterior.

“Estamos atentos e intensificaremos o monitoramento das áreas produtoras. O comportamento climático deste ano é o fator crucial para as culturas que estão em plantio e em desenvolvimento, devido ao El Niño. Além disso, os atrasos na semeadura da soja geram incertezas para o milho na segunda safra”, comentou Sílvio Porto, diretor de Política Agrícola e Informações da Conab.

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Atraso no plantio de soja

O levantamento da Conab ressalta que o plantio de soja permanece atrasado em todas as regiões produtoras. Contudo, em alguns estados, os trabalhos de implantação da cultura ficaram próximos aos da última safra, como no Paraná e no Mato Grosso.

Assim, a Conab aponta redução na produção no Centro-Oeste (-3,8%) e no Sudeste (-1,3%). Por outro lado, no Norte houve um aumento na projeção (3,5%), no Nordeste (1%) e no Sul (21,4%).

A entidade assegura que seus técnicos continuarão monitorando o desenvolvimento das lavouras para avaliar os impactos das condições climáticas no desempenho final.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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