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Começa hoje em Rio Verde a Tecnoshow Comigo

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Começa nesta segunda-feira (08.04) em Rio Verde, Goiás, a Tecnoshow Comigo, feira de tecnologia organizada pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo). O evento, que vai até sexta-feira (12.04), prevendo receber cerca de 140 mil pessoas. Ano passado a feira de Rio Verde vendeu R$ 11,1 bilhões e a expectativa este ano é superar essa marca.

Além da exposição de máquinas e equipamentos agropecuários e de animais das mais variadas espécies, as palestras técnicas, econômicas e educativas devem somar 100 horas destinadas ao conhecimento, abordando temas como nutrição, mercado de grãos, pecuária, sucessão, tecnologia e inovação e cooperativismo.

Entre as novidades para a edição deste ano, pela primeira vez as demonstrações com os animais serão em um espaço integrado. A área terá, aproximadamente, mil animais em exposição, entre equinos, muares, bovinos de corte e de leite, ovinos, peixes e cães, sendo a maioria disponível para comercialização e, além das áreas para palestras e workshops, onde o público poderá conferir todas as informações, manejos e tecnologias na prática.

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“Todos os espaços foram preenchidos. No ano passado, com 650 expositores e mais de 138 mil participantes, contabilizamos R$ 11 bilhões em negócios. Devemos manter esses números em 2024”, estima Antonio Chavaglia, presidente do Conselho Administrativo da Comigo

Serviço:

Tecnoshow Comigo 2024
Data: 8 a 12 de abril de 2024 (segunda a sexta-feira)
Local: Centro Tecnológico Comigo (CTC) – Rio Verde – GO (Rodovia GO 174, S/N, área rural de Rio Verde)
Horário: 8h às 18h
Entrada gratuita

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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