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Com US$ 2,346 bilhões, Rondonópolis bate recorde em exportações

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As exportações em Rondonópolis (MT) somaram US$ 2,346 bilhões em 2022, superando em 30,4% o volume obtido entre janeiro e setembro de 2021. O montante, considerado recorde, coloca a cidade como a 1ª em exportações de Mato Grosso e a 15ª no Brasil. 

Em 2021, o município foi colocado como a maior exportadora de Mato Grosso e 23ª do Brasil, com um total de U$ 2.169,92 exportados, volume que colocou a cidade como maior exportadora de Mato Grosso e a 23ª do Brasil.

Os dados do Ministério da Economia indicam que o volume exportado por Rondonópolis, entre janeiro e setembro de 2022, equivalem a 9,9% do total embarcado por Mato Grosso a  0,9% do total de exportações do Brasil.

Até setembro deste ano,  Rondonópolis registrou um superávit de U$ 257,55 milhões.

Entre os destinos, a maior parte das exportações do município, têm como destino países orientais, principalmente a China, que entre janeiro e setembro as importações rondonopolitanas somaram um um total de U$ 671 milhões, aumento de 20,7% em comparação a 2021. Diante disso, a China foi o destino de 28,6% do total de exportações de Rondonópolis no período. 

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A torta e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja foi o principal produto de exportação de Rondonópolis, representando 49% do total exportado. Ao todo, U$ 1,15 bilhão foram exportados.

A soja, mesmo triturada, representou 30% das exportações, o milho 7,4% e as carnes bovinas 5,7% e óleo de soja 3,8%.  

O segundo maior comprador do município, a Tailândia, recebeu 20,2% do volume total do volume exportado por Rondonópolis. Com aumento de 57,5%, o município exportou U$ 474 milhões para o país. 

Além disso, Rondonópolis ainda é o maior importador de Mato Grosso. Em nove meses,  as importações somaram U$ 2.088,77 bilhões, aumento de 155,7% em comparação ao volume importado no mesmo período do ano passado.

Com o montante representando 44,3% do total importado por Mato Grosso, o município é 25º maior importador do Brasil, com 1% das importações do País no período.

Dentre os países que Rondonópolis mais importa produtos, o Canadá segue na liderança, sendo responsável por 23,6% do total importado. De janeiro a setembro foram US$ 494 milhões, aumento de 313,9% em relação a 2021. 

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Na sequência, Rússia vem em segundo com um total de US$ 315 milhões em importações, aumento de 91,7% em comparação com o ano anterior.

Os produtos mais importados são adubos e fertilizantes.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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