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Com prorrogação do acordo de exportação de grãos ucranianos, trigo tem mínima mais de 2 meses

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Após as Nações Unidas anunciarem o acordo para manter o corredor de grãos para exportações da Ucrânia, o trigo negociado na bolsa de Chicago caiu para uma mínima de 2 meses e meio, nesta quinta-feira (17). 

O contrato mais ativo do trigo caiu cerca de 3% mais cedo, registrando o nível mais baixo desde 1º de setembro.

A notícia da prorrogação do acordo de exportação no Mar Negro ainda pressiounou o milho para baixo, um avez que os fluxos de grãos ucranianos provavelmente continuarão a chegar aos mercados mundiais no curto prazo.

Segundo um trader europeu, a renovação do acordo por mais 120 dias, a partir de seu vencimento no dia 19 de novembro, colocará alguma pressão sobre o trigo, embora a maior parte do mercado esteja apostando em uma extensão. Ele ainda destaca que os preços do milho podem ser pressionados, já que a renovação do acordo permitirá que vários milhões de toneladas a mais de milho cheguem ao mercado. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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