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Com escalada da guerra e retorno da China, complexo da soja inicia semana com forte alta na Bolsa de Chicago

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Com a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, bem como o retorno da China do feriado da Golden Week, esta semana deu início com fortes altas para os grãos e o complexo da soja na Bolsa de Chicago. Na manhã desta segunda-feira (10), às 7h45 (Brasília), as cotações para os mesmos subiam de 21,50 para 27 pontos nos contratos mais negociados, com quase todos voltando para a casa dos US$ 14,00 por bushel.

Conforme a apuração da Agrinvest Commodities, o farelo de soja quase atingiu o limite de alta na Bolsa de Dalian, com aumento de 5% na máxima do dia, na retomada dos negócios após a Semana Dourada. Na CBOT, os futuros do farelo e do óleo de soja subiram mais de 1,5%.

A tendência de alta para o farelo de soja deve se intensificar, principalmente, devido ao fato do consumo de carne ter aumentado durante a semana dourada e os estoques de farelo permanecerem caindo no país asiático. Por outro lado, há um alerta para o retorno do crescimento do número de lockdowns na China, em função do aumento de casos de Covid-29. 

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Além do grande asíatico, outro fator que corrobora para a intensificação do movimento de alta é a escalada das tensões entre a Rússia e a Ucrânia provocada pelo ataque à ponte que liga a Crimeia à Rússia. A situação pode agravar ainda mais o fluxo dos cereais russos, o que pode deixar a oferta ainda mais ajustada. 

“Segundo alguns analistas, os preços teriam disparado se a explosão tivesse acontecido com a Bolsa de CBOT aberta”, afirma Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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