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Colheita do milho já supera 2023 no sul e no Sudeste

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Os estados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil já estão em pleno processo de colheita de milho, superando o ritmo registrado no mesmo período do ano passado.

Essa informação foi divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por meio da edição de janeiro do Análise CNA, um boletim mensal que fornece dados essenciais para os produtores rurais em suas atividades diárias.

As perspectivas para a primeira safra de milho indicam produtividades menores em grande parte do país, exceto na região Sul. Questões climáticas, previsões adversas e o aumento de doenças têm prejudicado o desenvolvimento das atividades agrícolas.

Enquanto a semeadura da safrinha está em andamento, o ritmo dos trabalhos dependerá do avanço da colheita da soja e das condições climáticas. As chuvas abundantes têm dificultado a entrada de maquinário no campo, mas, até o momento, os trabalhos estão mais adiantados em comparação com a safra anterior.

Apesar do atraso na semeadura da soja e das preocupações com a janela para a safrinha, as projeções indicam uma produção total de milho menor em comparação com a safra anterior, devido à redução da área plantada. A falta de margem de lucro para o milho ao longo de 2023 tem deixado os produtores hesitantes quanto a investir ou não na cultura.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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