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Colheita de soja no Brasil atinge 70% da área plantada

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A colheita da safra de soja 2024/25 no Brasil avançou significativamente, atingindo 70% da área cultivada até 13 de março, conforme dados de consultorias do setor. Este percentual representa o maior progresso para meados de março desde o início dos registros da consultoria em 2010/11.

Apesar do avanço na colheita, o Rio Grande do Sul enfrenta adversidades climáticas que comprometem a produtividade. O clima quente e seco tem afetado negativamente as lavouras, resultando em uma quebra de safra estimada em 40% no estado.

Projeções – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que a produção nacional de soja alcance 167,37 milhões de toneladas, um aumento de 0,8% em relação à estimativa anterior e 13,3% superior à safra 2023/24.

Paralelamente, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil exportará 15,6 milhões de toneladas de soja em março, número próximo ao recorde histórico de abril de 2021, quando 15,7 milhões de toneladas foram embarcadas. Esse desempenho reforça a posição do país como maior produtor e exportador mundial da oleaginosa, impulsionado pela demanda chinesa.

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Tocantins – No Tocantins, a colheita, concentrada entre 15 de fevereiro e 20 de março de 2025, enfrentou sérios desafios logísticos. O sistema de armazenamento entrou em colapso, com filas de até 72 horas nos silos e escassez de caminhões nas lavouras, forçando produtores a recorrerem a silos-bolsa e barracões de máquinas para evitar perdas. A necessidade urgente de linhas de crédito para armazenagem de grãos no estado é evidente, já que a infraestrutura atual não comporta o volume de produção.

Piauí e Bahia  – No Piauí, a escassez de chuvas afetou tanto as lavouras já colhidas quanto as ainda no campo. Algumas fazendas ficaram mais de 45 dias sem precipitações, impactando diretamente a produtividade. As perdas variam conforme o período de plantio, com quebras de cerca de 25% nas lavouras semeadas mais cedo e superiores a 50% naquelas que passaram pela fase reprodutiva nos meses críticos.

Na Bahia, a colheita apresentou variações de produtividade entre as regiões. A projeção inicial de 70 sacas por hectare foi revisada para uma média estimada de 64 sacas por hectare. Fatores climáticos, como períodos de seca ou excesso de chuva, influenciaram os resultados, com algumas áreas superando as expectativas e outras registrando resultados abaixo do esperado.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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