AGRONEGÓCIO
CNA realiza Dia do Agro na COP 28 em Dubai
Publicado em
11 de dezembro de 2023por
Itajuba TadeuA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu o Dia do Agro neste domingo (10.12), durante a COP 28 realizada em Dubai, O “Dia do Agro”, destacando o desafio de conciliar segurança alimentar, energética e climática relacionados à produção sustentável no Brasil e no mundo.
O encontro aconteceu no pavilhão do setor produtivo brasileiro e reuniu especialistas nacionais e estrangeiros, representantes do governo, embaixadas, organismos internacionais, empresas, entidades do setor e produtores rurais.
O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, foi o moderador do debate e abordou o papel chave do Brasil em garantir a segurança alimentar no mundo no futuro, em um cenário em que grande parte da população mundial nas próximas décadas viverá em países importadores de alimentos. Nesse contexto, ele ressaltou que o Brasil se tornará a maior agricultura do mundo em 2035.
Pereira lembrou o crescimento da atividade agropecuária brasileira graças à tecnologia adotada nas propriedades, em que a produção aumentou muito acima da abertura de novas áreas, especialmente nas últimas décadas, reforçando o compromisso do produtor rural com a sustentabilidade. “Não há como se discutir meio ambiente sem segurança alimentar”, destacou.

Pereira lembrou, também, que a área preservada no Brasil, contabilizando propriedades do Cadastro Ambiental Rural (CAR), área militares, terras indígenas, terras da União, entre outras áreas, supera grande parte dos países da União Europeia juntos. O vice-presidente frisou, ainda, a contribuição social da agricultura brasileira, que tem contribuído para reduzir a inflação no mundo.
A produtora rural Ana Carolina Zimmermann, representante da Comissão Nacional de Novas Lideranças da CNA, falou sobre o posicionamento dos jovens da agropecuária brasileira para COP 28, abordando os desafios dos novos líderes para contribuir com soluções para as três crises: energética, climática e segurança alimentar. Neste contexto, ela defendeu maior inserção da juventude rural nas construção de políticas públicas.
Sobre esta questão, ela também falou que o documento procura informar e mostrar que produtores rurais são aliados na preservação ambiental e cumprem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, o Código Florestal. Ela também destacou que a sustentabilidade deve ser fundamentada igualmente em seus três pilares: social, ambiental e econômico.
“Precisamos cada vez mais de representatividade, diante da nossa capacidade de inovação e de dedicação ao campo, dentro de um compromisso com a sustentabilidade. Hoje vivemos o movimento inverso. Antes os jovens queriam ir para a cidade e agora nós estudamos para voltar ao campo e nosso esforço precisa ser reconhecido nos fóruns de discussão para mostrarmos o que fazemos de bom”.

Já o coordenador-geral de Mudanças Climáticas e Agropecuária Conservacionista do Ministério da Agricultura, Adriano Santhiago, afirmou que a agropecuária é parte da solução para as questões de mitigação e adaptação às alterações do clima, e falou sobre as tecnologias implantadas no campo e as políticas públicas voltadas para esta finalidade, como a agricultura de baixa emissão de carbono, por meio do programa ABC+.
Contudo, ele avaliou que as discussões não devem se limitar apenas à questão do aumento da temperatura do planeta. Em sua opinião, são necessárias ações de financiamento e apoio dos países desenvolvidos às nações em desenvolvimento.
O diretor executivo da National Farmers Federation (NFF), Tony Maher, apresentou a realidade da Austrália e reconheceu que o setor agropecuário no país pode avançar mais na questão do combate às mudanças climáticas, a partir de políticas governamentais que incentivem o produtor a adotar boas práticas.
“A agricultura é um setor importante e precisamos criar parcerias para a questão da redução das emissões”.

Mercado de carbono – No segundo painel do dia, especialistas debateram o mercado de carbono. O embaixador Roberto Azevedo, presidente da Iniciativa Internacional para o Agronegócio Brasileiro, destacou que o mercado de carbono é uma realidade mundial e não Brasil não será diferente.
“O mercado vai acontecer. A questão é quando. Até porque será uma forma de harmonizar a relação entre os países e no esforço de descarbonização. Mas é um tema complexo que exige muita conversa, muita base científica e estamos aqui conversando com peritos para dar uma direção certa para o produtor”.
Azevedo também destacou o papel do Brasil como um grande gerador de crédito, com métodos produtivos avançados. “Tudo que fizermos aqui pode gerar uma ideia, um conceito, uma inovação que pode ser aproveitada globalmente”.

O professor Carlos Eduardo Cerri, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), reconheceu que há muitos desafios para o crédito de carbono, mas afirmou que também há muitas oportunidades diante das particularidades do Brasil.
“Seria uma valorização da atividade agropecuária, que produz alimentos, fibras e energia que são parte da solução quando se trata de aquecimento global, e não o problema. Aqui podemos ousar outras formas de energia que não sejam fósseis”.
A vice-presidente de sustentabilidade e relações institucionais da Syngenta, Grazielle Parenti, disse que outras questões devem acompanhar a implantação do mercado de carbono, como a regularização fundiária. Neste contexto, ela falou do conceito ESG (Ambiental, Social e Governança) como ferramenta para esse processo.
“O G precisa funcionar para fazer o E e o S acontecerem, para os créditos de carbono deem os retornos esperados para o produtor”.
O coordenador do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Vargas, disse que o desafio prioritário é valorizar o potencial verde do Brasil e que a implantação de um mercado regulado de carbono no Brasil precisa levar em conta as virtudes do país e não implantar mecanismos fora da realidade brasileira.

“Deve-se olhar para o agro como prioridade e como um setor estratégico que gera serviços ambientais para acelerar esse processo. Temos um estoque verde dentro e fora da propriedade e não podemos perder competitividade”.
Eduardo Bastos, diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), destacou que, assim como o Brasil tem potencial para produção de alimentos, poderá ter também um dos países com mais potencial de geração de crédito de carbono e atração de financiamentos para esta finalidade.
Com a Assessoria de Comunicação CNA
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIO
Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões
Published
16 horas agoon
10 de abril de 2025By

Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.
Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.
Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.
Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.
A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).
Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.
Fonte: Pensar Agro

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