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CNA orienta produtores rurais sobre como lidar com incêndios nas propriedades

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) publicou nesta sexta-feira (26.09) um comunicado com orientações detalhadas para os produtores rurais que enfrentam os impactos de incêndios em suas áreas de cultivo. O documento traz uma série de recomendações voltadas à prevenção, combate e recuperação após o incêndio.

A nota reforça que a prática de queimadas não faz parte da agricultura moderna e destaca os danos que o fogo causa ao solo e à produção agrícola. Entre os efeitos listados estão a perda de fertilidade do solo, a redução da capacidade de retenção de água e a eliminação de microrganismos essenciais ao ecossistema agrícola. Além disso, incêndios podem provocar erosão e desertificação, comprometendo tanto a produtividade quanto a sustentabilidade das propriedades.

Segundo a CNA, os maiores prejudicados com as queimadas são os próprios produtores rurais, uma vez que os incêndios frequentemente atingem áreas produtivas e de preservação, causando danos irreparáveis a culturas, pastagens, benfeitorias, maquinário e até aos rebanhos.

Para minimizar os impactos dos incêndios, a CNA listou 12 recomendações que abrangem desde ações preventivas até medidas a serem tomadas durante e após a ocorrência dos focos de fogo.

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Entre as ações preventivas sugeridas, a entidade destaca a importância de construir aceiros nas propriedades, especialmente em áreas mais suscetíveis ao acúmulo de matéria seca. Outra medida é documentar os recursos disponíveis para o combate a incêndios e manter o controle da altura das pastagens, reduzindo os riscos.

Em caso de incêndio, a CNA recomenda que a segurança de pessoas e animais seja a prioridade, destacando que é fundamental acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros e não tentar combater grandes focos de fogo sozinho. Além disso, orienta os produtores a registrar boletim de ocorrência e colaborar com as equipes de combate, facilitando o acesso à propriedade e, quando possível, disponibilizando recursos como água e maquinário.

Após o incêndio, a entidade sugere que os produtores avaliem os danos e, se necessário, contratem profissionais para elaborar laudos técnicos. Também é importante manter comunicação com os vizinhos e acompanhar investigações junto aos órgãos competentes, como Ibama e a Secretaria do Meio Ambiente, assegurando que todas as informações e documentos relativos ao incidente sejam devidamente registrados.

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Essas orientações visam não apenas proteger as áreas agrícolas, mas também garantir que os produtores rurais ajam de forma responsável e possam se recuperar mais rapidamente dos prejuízos causados pelo fogo.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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