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CNA lança Agenda Legislativa 2025 com foco no desenvolvimento do agronegócio

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou, nesta quarta-feira (26.03), em sessão solene no Senado Federal, a Agenda Legislativa do Agro 2025, um documento estratégico que analisa 87 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional com impacto direto no agronegócio e na sociedade brasileira. A iniciativa reforça o compromisso do setor com o desenvolvimento sustentável e a competitividade, além de fortalecer o diálogo entre o agro e os parlamentares.

A agenda está organizada em sete eixos temáticos, abordando Tributação e Política Agrícola; Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Direito de Propriedade; Relações Trabalhistas; Relações Internacionais; Infraestrutura e Logística; Produção Agropecuária e Educação. Segundo o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, a publicação evidencia os projetos mais relevantes para o setor, destacando a posição clara da entidade sobre cada um deles.

“O documento reúne temas de fundamental importância para o agro, evidenciando os projetos que possuem maior potencial de impacto direto no desenvolvimento sustentável e competitivo do setor. A construção dessa agenda reforça o compromisso da CNA com o diálogo transparente e contínuo com o Congresso Nacional”, afirmou Schreiner.

Atualmente, a Assessoria de Relações Institucionais (ARI) da CNA monitora mais de 7,5 mil projetos de lei. Na Agenda Legislativa do Agro 2025, foram consolidadas 87 propostas, das quais a confederação apoia 57, não apoia 16 e apoia parcialmente 14. Para a chefe da ARI, Mírian Vaz, o lançamento da agenda ressalta o protagonismo do setor no desenvolvimento do Brasil.

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“Trazer essa discussão para o Congresso demonstra o reconhecimento da importância de termos um diálogo constante com o Legislativo, garantindo que as demandas e os desafios do produtor rural estejam no centro das decisões que impactam diretamente o futuro do país”, destacou.

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto) falou sobre a importância desta Agenda Legislativa. “É um instrumento fundamental para garantir que as decisões tomadas no Congresso Nacional estejam alinhadas com as necessidades do setor produtivo. O agronegócio brasileiro enfrenta desafios constantes, desde questões tributárias até barreiras ambientais e trabalhistas, e é essencial que haja um posicionamento claro para defender a competitividade e a sustentabilidade da nossa produção”, comentou.

“O acompanhamento legislativo da CNA permite que os produtores rurais tenham mais previsibilidade e segurança jurídica. Muitas vezes, projetos de lei são propostos sem um entendimento real do impacto que podem causar no campo. Por isso, é indispensável que haja uma articulação firme para barrar propostas prejudiciais e apoiar aquelas que realmente favorecem o desenvolvimento do agro”, frisou.

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“Não podemos esquecer que o agronegócio é um dos pilares da economia nacional, representando mais de um quarto do PIB brasileiro e quase metade das exportações do país. Qualquer mudança regulatória que afete o setor tem repercussões diretas na geração de empregos, na balança comercial e na segurança alimentar. A agenda política da CNA fortalece a defesa dos interesses do agro e assegura que o setor continue crescendo com solidez e inovação”, completou Isan Rezende.

A Agenda Legislativa do Agro 2025 reafirma a importância do setor produtivo na formulação de políticas públicas que garantam segurança jurídica, crescimento sustentável e maior competitividade para o agronegócio brasileiro, que responde por mais de 25% do PIB nacional.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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