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Chuvas intensas causam sérios prejuízos à agricultura em Santa Catarina

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As intensas chuvas em Santa Catarina estão causando sérias perdas na agricultura do estado, embora estimativas precisas só possam ser feitas quando as precipitações diminuírem. Segundo o secretário da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural do Estado, Valdir Colatto, quase todo o estado está sendo afetado pelas chuvas, afetando diversas atividades agropecuárias.

A chuva volumosa atinge Santa Catarina desde a terça-feira (03.10) e segue provocando estragos. Um temporal neste sábado (07) afetou 78 municípios, causou a morte de uma pessoa e deixou um número ainda desconhecido de feridos. Trinta e uma cidades decretaram situação de emergência, moradores estão ilhados, ao menos 16 rodovias têm interdições parciais ou totais.

As produções mais afetadas incluem hortaliças, frutas em geral e culturas de inverno, como o trigo, que está na fase pré-colheita. As maçãs na serra catarinense estão enfrentando chuvas durante a floração, enquanto as uvas estão sofrendo com vendavais, perdendo ramos e ficando suscetíveis a doenças.

Além disso, as chuvas estão atrasando o plantio de culturas de verão, com destaque para o milho. Isso já causou erosão em algumas lavouras recém-plantadas, exigindo replantio, mas o acesso às áreas afetadas é difícil. Santa Catarina, grande produtor de aves e suínos, precisará importar mais milho de outras regiões.

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A região oeste do estado, que concentra grande parte da produção de aves e suínos, também está enfrentando chuvas intensas. Além disso, as chuvas causaram alagamentos em arrozais, afetando a cultura do arroz, o segundo maior produtor do país, especialmente na região do Vale do Itajaí.

Outras culturas, como banana, também foram prejudicadas, com áreas significativas sendo afetadas e bananeiras derrubadas. O setor de laticínios também sofreu com as chuvas, com pontes derrubadas e limitações no transporte de produtos, como leite.

O governo de Santa Catarina decretou situação de emergência nas regiões mais afetadas pelas chuvas, visando fornecer ajuda prioritária e recursos para os municípios atingidos. No total, 82 municípios foram listados como afetados pela Defesa Civil do Estado. A situação é preocupante, pois há previsão de mais chuvas para o fim de semana.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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