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Chuva e calor aceleram o aparecimento de pragas que podem aumentar prejuízos

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As temperaturas registradas no final de 2023 e que devem se repetir no verão de 2024 aceleram o desenvolvimento de pragas, da soja como  percevejos e lagartas, que aumentam os prejuízos dos produtores, já impactados pelas intempéries climáticas.

O ciclo de via e a formas de proliferação destas pragas devem ser muito bem conhecidos para que seus controles sejam realmente efetivos. Além disso, é fundamental conhecer o ciclo de vida dessas pragas e saber identificar outras características de cada espécie relativas às influências abióticas, como temperatura e umidade.

A condição de baixa umidade pode propiciar o desenvolvimento acelerado de lagartas, resultando em múltiplas gerações em um curto período.

Simultaneamente, esse ambiente seco deixa as plantas mais suscetíveis aos danos causados pelas lagartas. O monitoramento contínuo e regular desempenha um papel fundamental na identificação das pragas que afetam a lavoura, permitindo determinar o momento estratégico para a ação e minimizar as perdas.

Um exemplo problemático é a lagarta falsa-medideira (Rachiplusia nu), que tem se tornado mais prevalente, mesmo em áreas com biotecnologia para o controle. Sua capacidade de desfolhar é superior em comparação a outros gêneros, como as lagartas do complexo Spodoptera.

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Além disso, desenvolveu resistência a algumas ferramentas de biotecnologia disponíveis ao agricultor, complicando ainda mais a situação, uma vez que a confiança exclusiva na tecnologia da planta pode não ser suficiente.

Em condições adversas, as plantas ficam mais estressadas, diminuindo naturalmente a produção das proteínas Bt, responsáveis pelo controle de lagartas. Assim, o agricultor necessita recorrer a outras opções de manejo, como o controle químico.

Os percevejos também constituem uma praga significativa a ser monitorada durante as altas temperaturas. O percevejo-marrom é reconhecido como o principal sugador na cultura da soja e prospera melhor em temperaturas entre 25°C e 30°C.

Essa praga provoca danos como enrugamento dos grãos, abortamento de vagens e favorece o surgimento de doenças na cultura, além de causar distúrbios fisiológicos, como a retenção foliar e o ataque de fungos.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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