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AGRONEGÓCIO

China aumenta em quase 30% a importação de carne bovina de Mato Grosso

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Somada a Hong Kong, a China segue liderando o ranking de maior importador de carne bovina do estado de Mato Grosso. De acordo com os dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), as compras do produto registraram um aumento de 27,57% no acumulado de janeiro a setembro de 2022, frente ao obtido no mesmo período do ano passado. 

Neste ano foram embarcadas 280,88 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de Mato Grosso, ante a 220,17 mil TEC do mesmo período de 2021.

Além da Ásia, os países do Oriente Médio, como Egito e os Emirados Árabes Unidos também aumentaram suas importações neste ano. Os acréscimos registrados foram de 122,48% e 108,69%, respectivamente, no período.

Em contrapartida, a Rússia reduziu suas compras em 11,2% no comparativo anual, devido à barreira imposta nas compras de carnes oriundas de animais mais velhos, acima de 30 anos, a partir do mês de setembro do ano passado. A decisão da Rússia de suspender as restrições ocorreu em setembro deste ano, quando o país retornou às compras.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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