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Chamado de “ouro roxo” açaí rende R$ 5 bilhões por ano no Brasil

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Seja na forma de sorvete, sobremesa, sucos, frapês, preparações salgadas e até mesmo como acompanhamento para os mais variados pratos, o açaí, até pouco tempo era restrito à região amazonense, caiu no gosto dos brasileiros e hoje faz sucesso de norte a sul e tem gerado renda e ampliado o poder de compra das famílias da regiões produtoras.

O crescente aumento da demanda nos mercados nacional e internacional pelos seus produtos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), gerou uma renda de R$ 5,3 bilhões em 2022.

Esse rendimento tem feito surgir novas franquias de açaí pelo país afora, criando um efeito cascata e impulsionando o mercado. Em consequência, se antes a colheita do fruto e a extração da polpa eram feitas totalmente de maneira manual, hoje em dia já existem maquinários que auxiliam os produtores durante o processo.

Essas novas tecnologias utilizadas na produção do açaí melhoram as  condições de transporte e de armazenamento -que geravam perdas de 30% a 40% da produção -, e evitam o desperdício, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

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Um dos exemplos apontados como causa direta do aumento da renda e do uso de novas tecnologias, está na redução do desperdício. Hoje, até os caroços do açaí que antes eram descartados, passaram a ser utilizados, por exemplo, para compor concreto usando na pavimentação.

Em consequência,  a Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa) revela que a cada R$1 real investido nas pesquisas sobre açaizais nativos, cerca de R$45,  tem retornado para a população local, especialmente do Amapá e Pará, gerando assim apoio e capacitação para quem sobrevive com a renda originada do açaí.

Outros benefícios podem ser destacados como venda em escala e maior margem de lucro para os ribeirinhos. Ambos, fundamentais para que a população continue encontrando no açaí uma fonte de renda digna.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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