NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Carne bovina, que iniciou junho em queda, dá sinais de reação

Publicado em

Cotações passaram a reagir na segunda quinzena, passando a operar em torno de R$ 17,30/kg nesta semana.

A primeira quinzena de junho foi marcada por quedas nos preços da carne bovina – carcaça casada do boi, negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo -, resultado da pressão vinda da maior oferta de animais para abate.

De acordo com levantamento do Cepea, os valores chegaram a operar a R$ 17,08/kg no início deste mês, patamar nominal que não era observado desde o final de dezembro de 2020.

No entanto, as cotações da carne passaram a reagir nesta segunda quinzena, cenário atípico para este período, e a carne já opera em torno de R$ 17,30/kg nesta semana.

Segundo agentes consultados pelo Cepea, esse movimento de alta está atrelado a ajustes de estoques na indústria e no varejo.

Além disso, as exportações de carne bovina em ritmo intenso também tenderiam a reduzir a disponibilidade interna da carne.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Investimentos em “agricultura verde” no Brasil podem superar marca de R$ 6 bilhões
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Rondônia amplia prazo de plantio da soja até 20 de janeiro

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA