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Bovinocultores de leite participam de workshop sobre bezerras

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Constantemente os produtores integrados a Copacol participam de treinamentos e capacitações. Os bovinocultores de leite assistiram a um workshop sobre bezerras. Durante todo o dia especialistas de diferentes instituições falaram com os cooperados sobre cuidados neonatais, práticas de manejo, qualidade do colostro, entre outros assuntos.

De acordo com o supervisor da UPBN (Unidade de Produção de Bezerras e Novilhas) da Copacol, Amauri Bernardi, as novidades apresentadas aos produtores auxiliam na troca de experiências, além de ajudá-los no manejo dos animais para aumentar o potencial produtivo. “Buscamos sempre maximizar a produção de leite. Quanto mais leite o animal der, melhor. Por isso, os cuidados para a criação devem ser os melhores. Dessa forma, trouxemos esses especialistas para apresentarem as novidades da área, tirar dúvidas dos produtores e auxiliar com as informações para melhorar os nossos índices zootécnicos e ter uma melhor lucratividade”.

O especialista em gado jovem da Nutron Cargil, Hilton Diniz, conversou com os produtores sobre as principais práticas de manejo, conforto e bem-estar na criação de bezerras. “Foi uma oportunidade para falarmos especialmente sobre o uso de sucedâneos na dieta líquida de bezerras e apontando como escolher um bom produto para otimizar a saúde e desempenho dos animais. Também tratamos sobre como fazer a melhor diluição, qual sistema de aleitamento utilizar com as bezerras e a diluição do produto em si: quais ferramentas usar e como fornecer uma dieta mais homogenia e segura para os animais”.

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Quem também conversou com os produtores foi a professora da USP (Universidade de São Paulo), Viviani Gomes. “O objetivo foi gerar oportunidades de melhorias dentro do sistema de produção das bezerras. Por isso abordamos questões relacionadas a saúde da vaca, como isso interfere no desenvolvimento e precocidade reprodutiva da prole e o manejo sanitário das bezerras nos primeiros dias”.

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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