NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Barreado do litoral do Paraná conquista reconhecimento de Indicação Geográfica

Publicado em

Brasil registrou, nesta terça-feira (6), mais um reconhecimento de Indicação de Procedência (IP) para produtos agrícolas. Desta vez para o Barreado do litoral do Paraná. O registro, publicado pela Revista da Propriedade Intelectual do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), é a 100ª Indicação Geográfica (IG) brasileira.

Ao todo, com brasileiras e estrangeiras, são 109 Indicações Geográficas, sendo 33 Denominações de Origem, quando o produto ou serviço possui características e qualidades decorrentes de fatores naturais e humanos, e 76 Indicações de Procedência, na qual a região é conhecida por seu produto ou serviço. Em julho, a laranja da Região de Tanguá recebeu o título de 100ª IG registrada abrangendo nacionais e estrangeiras.

O registro ocorre exatamente 20 anos depois do primeiro, que foi para os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS), reconhecido em 2002 como IP.

Para a presidente da Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região, Tania Madalozo, o registro vai valorizar ainda mais o prato, que é a cara da culinária paranaense. “O barreado é conhecido no Brasil e até fora do país, como o principal prato típico do Paraná. Nós já temos o reconhecimento do público, mas essa certificação vai dar ainda mais visibilidade aos restaurantes de Morretes, Antonina e Paranaguá. É a valorização de um prato, que por seu preparo e qualidade, é característico do litoral do Paraná”, ressalta.

Leia Também:  Com novo convênio, Paraná expande ações do Banco de Alimentos Comida Boa no Oeste

O Barreado do litoral do Paraná é feito à base de carne bovina cozida exaustivamente em uma panela hermeticamente fechada com goma de farinha de mandioca, de acordo com a tradição originária dos Açores, em Portugal.

O Sudeste é a região brasileira com mais IGs (35), seguido pelo Sul (32), Nordeste (17), Norte (12) e Centro-Oeste (4). Entre os estados com mais registros. destacam-se Minas Gerais (16), Rio Grande do Sul (13) e Paraná (12).

Além do Barreado do Litoral, foram certificados, no Paraná, a Bala de Banana de Antonina, o Melado de Capanema, a Goiaba de Carlópolis, o Queijo de Witmarsum, as Uvas de Marialva, o Café do Norte Pioneiro, o Mel do Oeste, o Mel de Ortigueira, a Erva-mate São Matheus – do Sul do Paraná, o Morango do Norte Pioneiro e os Vinhos de Bituruna.

As IGs envolvem 64 produtos agroalimentares, 20 produtos não agroalimentares, 15 vinhos e destilados e um serviço. Os produtos com mais Indicações Geográficas no Brasil são: café (14), artesanato (12), vinhos ou espumantes (12) e frutas (12).

Leia Também:  Imac apresenta projeto Passaporte Verde na COP27

Fonte: AgroPlus

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Mercado do boi gordo inicia novembro de forma otimista

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA