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Balança comercial brasileira tem superávit de quase R$ 38 bi em março

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A balança comercial brasileira registrou superávit de R$ 37,915 bilhões em março, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quinta-feira (04.04). O resultado representa uma queda de 30,4% em relação ao superávit de R$ 53,35 bilhões registrado em março de 2023.

A corrente de comércio, que soma importações e exportações, totalizou R$ 68,733 bilhões no mês, equivalendo a um aumento de 1% em relação a fevereiro de 2024.

As exportações brasileiras em março alcançaram R$ 140 bilhões, queda de 14,8% em comparação com março de 2023. Apesar do recuo, o valor exportado ainda se mantém em patamar elevado, sendo o segundo maior para o mês de março da série histórica.

As importações brasileiras em março totalizaram R$ 102,49 bilhões, recuo de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. A principal causa da queda foi a redução das compras de petróleo, derivados e compostos químicos, devido à baixa dos preços no mercado internacional.

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No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o superávit comercial brasileiro chegou a R$ 95,39 bilhões, uma elevação de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações somaram R$ 391,36 bilhões, um crescimento de 3,2%, enquanto as importações caíram 1,8%, para R$ 295,97 bilhões.

O superávit comercial em março, apesar da queda em relação ao ano passado, ainda se encontra em um patamar positivo, demonstrando a força das exportações brasileiras. A safra recorde de grãos, a recuperação dos preços de algumas commodities e a queda nas importações de petróleo contribuíram para o resultado.

Para o restante do ano, as perspectivas para a balança comercial brasileira são positivas. A expectativa é que as exportações se mantenham em um bom ritmo, impulsionadas pela demanda internacional por produtos brasileiros. As importações, por sua vez, devem continuar crescendo, mas a um ritmo mais lento, devido à moderação da atividade econômica interna.

Fatores que podem influenciar a balança comercial

Alguns fatores que podem influenciar a balança comercial brasileira nos próximos meses são:

  • Variação do preço das commodities no mercado internacional: aumentos nos preços podem beneficiar as exportações brasileiras, enquanto quedas podem prejudicar.
  • Demanda internacional por produtos brasileiros: um aumento na demanda pode impulsionar as exportações, enquanto uma queda pode ter o efeito contrário.
  • Crescimento da atividade econômica interna: um crescimento mais forte da economia brasileira pode levar a um aumento das importações.
  • Taxa de câmbio: uma valorização do real pode tornar as exportações brasileiras menos competitivas no mercado internacional, enquanto uma desvalorização pode ter o efeito contrário.
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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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