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Bahia é destaque nacional na produção de ovinos

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A ovinocultura no Brasil superou a marca de 20 milhões de cabeças de ovinos em 2023, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco). Este feito histórico reflete um contínuo crescimento da atividade, solidificando-se como uma importante fonte de renda na cadeia agropecuária nacional.

A expansão mais notável foi observada no Nordeste, região que abriga cerca de 12 milhões de cabeças de ovinos, com destaque especial para o Estado da Bahia, liderando com um rebanho de 4,5 milhões de animais, seguido por Pernambuco.

Além do crescimento em número, a carne ovina também foi tema central ao longo do ano. O presidente da Arco destacou que a entidade desempenhou um papel proeminente em discussões sobre a organização da cadeia de carne, evidenciado pelo êxito do primeiro Dia da Carne em Bagé (RS). Este evento promissor visou mostrar todo o ciclo produtivo, desde a produção até o prato, antecipando uma série de demandas para 2024.

“Estamos extremamente otimistas quanto à consolidação de programas direcionados à cadeia da carne, envolvendo todos os segmentos. Esperamos designar o ano de 2024 como o ano da carne ovina”, afirmou o presidente.

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Além disso, o crescimento do Programa de Certificação da Lã Gaúcha também se destacou, com números expressivos de adesão, quantidade e ganhos importantes. As feiras, como a Fenovinos e a Expointer, registraram um aumento significativo no número de participantes, refletindo o contínuo interesse e crescimento no setor.

O ano de 2023 marcou um período de avanço significativo para a ovinocultura brasileira, consolidando-a cada vez mais como uma atividade de destaque na economia agropecuária nacional.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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