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Após proposta de taxação do agronegócio em Goiás, Governo do Paraná também propõem “taxa do agro”

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Após a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás aprovar em primeiro turno a proposta que visa impor uma taxação sobre a atividade agropecuária no estado, o poder Executivo do Paraná encaminhou, nesta segunda-feira (21), ao Legislativo estadual um projeto de lei que propõe sua própria “taxa do agro”. 

A proposta defendida pelo governador, Ratinho Júnior (PSD), tem como objetivo criar o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado (FDI-PR). Se aprovado pelos deputados estaduais, a proposta irá impor novas taxas sobre a comercialização de commodities. 

No texto encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, cada produto teria de contribuir para o fundo. Por exemplo, para a soja a taxação seria de 32,66%, 14,95% para o milho, 18,5% para o trigo, 11,22% para a mandioca, 4,78% para os suínos, entre outros diversos itens citados no documento. 

Conforme a proposta, a taxa do agro do Paraná seria implementada por meio da Unidade Padrão Fiscal do Paraná (UPF-PR), atualmente em R$ 127,06. Dessa forma, as cobranças ficariam de R$ 0,90 a R$ 41,49 por tonelada sobre produtos agrícolas. Na pecuária, os valores ficariam de R$ 0,11 a R$ 53,99 por animal.

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A taxação do agro já recebe críticas de entidades do agro. O presidente do Sindicato Rural dos Campos Gerais do Paraná, Rafael Barros Correia, afirmou que a proposta, inspirada em modelos que não deram certo, como o argentino, irá desestimular a produção no estado e, consequentemente, prejudicar a economia paranaense.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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