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Antaq diz que agronegócio foi responsável por 20% da cargas movimentada pelos portos

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O agronegócio segue sendo o principal motor da economia brasileira, e os números de 2024 reafirmam esse papel crucial. De acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o setor foi responsável por 20% de toda a carga movimentada pelos portos do Brasil, somando 23,6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho, trigo e adubos fertilizantes.

Esse volume representou um aumento expressivo, com destaque para o trigo, que registrou um crescimento de 60% em comparação com o ano anterior, e para os adubos fertilizantes, que tiveram uma alta de 18,6%.

Este desempenho positivo está diretamente relacionado aos investimentos realizados pelo Governo Federal e pelo setor privado em infraestrutura portuária, com o Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) prevendo um aporte de quase R$ 15 bilhões para modernização e ampliação dos terminais no país, incluindo aqueles que serão concedidos à iniciativa privada.

Esses investimentos são fundamentais para aumentar a capacidade do Brasil em escoar sua produção agrícola, o que é essencial para manter sua posição de liderança nas exportações globais. O agronegócio brasileiro, por sua vez, se reflete fortemente nas exportações, que em 2024 atingiram US$ 82,39 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa). Esse número representa o segundo maior valor da história do setor.

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A soja foi o principal produto nas exportações, com US$ 33,53 bilhões, respondendo por 40,7% de tudo que o agronegócio brasileiro exportou. O setor de carnes, com US$ 11,81 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com US$ 9,22 bilhões, também tiveram desempenhos notáveis. O agronegócio se mantém como um pilar fundamental não só para a economia nacional, mas também para a segurança alimentar global, gerando empregos e fortalecendo o Brasil no comércio internacional.

Com a continuidade dos investimentos em infraestrutura e o crescimento da produção e exportação, o Brasil segue consolidado como um gigante agrícola, com um futuro promissor no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Mato Grosso do Sul faz balanço positivo do setor agrícola em 2024

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O Mato Grosso do Sul apresentou um balanço dos desafios e avanços do agronegócio em 2024, que ajudaram a fortalecer a posição do Estado como um dos pilares da economia brasileira. Mesmo com adversidades climáticas e mercadológicas que impactaram as principais lavouras, o estado registra conquistas importantes que consolidam sua relevância no cenário nacional e internacional.

Segundo informações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCGO) o Valor Bruto da Produção (VBP) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões ano passado (os números finais ainda não foram fechados), sendo R$ 45,86 bilhões provenientes da agricultura e R$ 24,16 bilhões da pecuária. Apesar de uma retração de 23,2% no VBP total em relação a 2023, a pecuária deve apresentar crescimento de 4,9%, destacando-se como um dos segmentos mais resilientes do setor, segundo as estimativas dos especialistas.

Setor Agrícola: Desafios e Perspectivas A soja, principal produto da agricultura sul-mato-grossense, foi diretamente afetada por condições climáticas adversas e pela desvalorização no mercado internacional, contribuindo para a queda nas exportações, que somaram US$ 2,8 bilhões em 2024. No entanto, o milho consolidou seu papel estratégico com avanços significativos na produção de etanol e na manutenção do consumo interno, equilibrando os impactos negativos.

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Pecuária: Crescimento e Sustentação A pecuária de corte manteve sua relevância, beneficiando-se da reabertura de mercados importantes, como a China e a União Europeia, e contribuindo para um aumento de 8% nas exportações de carne bovina. O segmento de suínos também registrou avanços expressivos, com crescimento de 20% na produção estadual, impulsionado por investimentos em defesa sanitária e expansão de cooperativas. A inauguração de uma Unidade de Disseminação de Genes no estado reforça a busca por maior eficiência e qualidade na produção.

Setor Florestal: Expansão e Liderança O estado manteve-se como o maior produtor e exportador de celulose do Brasil, com um aumento de 77,3% na receita do setor em 2024. A possível instalação de uma nova indústria de grande porte reforça o potencial de atrair investimentos e gerar empregos, consolidando Mato Grosso do Sul como referência no mercado global de celulose.

Exportações: Diversificação e Protagonismo As exportações do agronegócio somaram US$ 9,5 bilhões em 2024, abrangendo 147 países. A China manteve-se como principal destino, seguida pelos Estados Unidos e países europeus. A diversificação de mercados, aliada à expectativa de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, promete impulsionar ainda mais as relações comerciais do estado.

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Sustentabilidade e Inovação Com ações voltadas à adoção de boas práticas agrícolas e avanços tecnológicos, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a produção responsável. Essa combinação de resiliência, planejamento estratégico e colaboração entre os diversos atores do agronegócio projeta um futuro de crescimento consolidado e oportunidades para o estado.

Fonte: Pensar Agro

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