NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Amaggi inaugura em março fazenda movida a biodiesel de soja

Publicado em

A Amaggi, uma das maiores produtoras de soja do Brasil, inaugurará em março de 2024 a primeira fazenda do País com os maquinários movidos por biodiesel de soja.

A Fazenda Sete Lagoas, localizada em Diamantino (MT), terá todo o seu maquinário operando com o combustível renovável, produzido a partir da soja cultivada na própria propriedade. A Fazenda Sete Lagoas tem 3.600 hectares e produz soja e milho.

O B100 que abastecerá os maquinários da propriedade será produzido pela própria Amaggi, em sua fábrica de biodiesel em Lucas do Rio Verde (MT). Os testes da empresa para operar com o B100 começaram em março de 2022, na Fazenda Itamarati, a maior da companhia, em Campo Novo do Parecis (MT).

Ao todo, já são quase 20.000 horas de operação de máquinas com o biocombustível, o que atesta a segurança e eficácia para sua utilização. Segundo a empresa, a parceria com a John Deere foi fundamental para o sucesso da iniciativa. Os motores da montadora americana são capazes de operar com biodiesel.

Leia Também:  Mapa fiscaliza 775 propriedade que podem ter Newcastle. Mais 3 foram descartadas ontem

A operação com B100 na Fazenda Sete Lagoas terá início após anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). A Amaggi solicitará em breve à ANP a autorização necessária, que será emitida pelo órgão ambiental competente.

Fonte: Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Projeto no Amazonas pretende reduzir dependência de potássio importado

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA