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Alta procura por tilápia faz preço subir pelo quarto mês seguido

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O Paraná é o maior exportador de tilápia do Brasil, responsável por 61% do total nacional, com o Oeste em destaque mais uma vez, já que Nova Aurora (PR) lidera o ranking de produção, com 20,1 mil toneladas e R$ 146,8 milhões em valor de produção. Neste ano piscicultura chegou ao maior nível da série, com 559 mil toneladas, alta de 0,9% em relação ao ano anterior, e R$ 4,7 bilhões em valor de produção.

A tilápia permanece liderando no setor, representando 39,7% (ou R$ 2,7 bilhões) do seu valor de produção. Este resultado faz parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021, divulgada neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Só que neste fim de ano a baixa oferta de tilápias no mercado doméstico continuou impulsionando os preços em novembro, sendo o quarto mês seguido de alta, segundo pesquisas do Cepea. De acordo com os piscicultores, o mesmo cenário observado de setembro a outubro se repetiu em novembro, com a indústria demandando matéria-prima para atender ao varejo e ao mercado, ao passo que produtores indicaram ter poucos peixes em peso ideal para o abate, devido ao menor alojamento no primeiro semestre deste ano.

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Com isso, dados do Cepea mostram que, no Oeste do Paraná, o peixe foi negociado, em média, a R$ 8,34/kg, avanço de 3,7% na mesma comparação. Já no Norte do estado, o valor pago ao produtor pela tilápia in natura teve média de R$ 8,47/kg em novembro, aumento de 2,92% em relação ao do mês anterior. Na região dos Grandes Lagos (noroeste do estado de São Paulo e divisa de Mato Grosso do Sul), a cotação média foi de R$ 8,41/kg, aumento de 3,7% na comparação mensal.

Fonte: Sou Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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