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Ainda atrasado, plantio da soja no Brasil chega a 83,33%

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O ritmo do plantio da soja no Brasil nesta semana alcançou 83,33% da área planejada, revelando um desempenho inferior em relação ao mesmo período de 2022, que registrava 93,43%, e à média dos últimos cinco anos, situada em 92,55%.

As chuvas dispersas foram um fator favorável para a retomada das atividades visando a conclusão do plantio em território nacional. No entanto, os extremos do Brasil, abrangendo regiões no Sul, Norte e Nordeste, ainda apresentam os maiores percentuais de áreas não semeadas.

As previsões meteorológicas indicam a manutenção de boas chuvas para os próximos 5 a 7 dias, o que pode impulsionar os produtores a acelerar o ritmo de plantio para completar as áreas ainda pendentes. A expectativa é de que nos próximos dias essas condições climáticas propiciem um ambiente favorável para a conclusão dos trabalhos de semeadura da soja no país.

A situação do plantio da soja neste momento destaca a necessidade de acompanhamento cuidadoso por parte dos agricultores diante do atraso em algumas regiões. A continuidade das chuvas é essencial para minimizar as preocupações com atrasos significativos na conclusão do plantio e para garantir um desenvolvimento adequado da cultura nos meses seguintes.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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