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Agronegócio impulsiona Goiás rumo à liderança nas exportações e produção industrial

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Em 2023 o agronegócio foi peça fundamental na economia de Goiás, representando expressivos 86,6% do valor das exportações do estado e contribuindo com 96,7% do total exportado. No campo da indústria, o setor, por exemplo, impulsionou o setor alimentício, posicionado em quarto lugar com uma fatia de 17,8%.

Em linhas gerais, Goiás alcançou um patamar inédito em sua produção industrial, marcando 114 pontos no índice histórico, cujo cálculo remonta a 2002. Os dados mais recentes, da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), revelam um crescimento interanual de 16,6%.

Comparando o desempenho industrial goiano com a média nacional, destaca-se o notável avanço de Goiás, que registrou um aumento de 4,9% no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022), enquanto a produção nacional não ultrapassou 0,1%.

Neste cenário, Goiás assegurou a quarta posição no ranking nacional. Os setores de vestuário (426%), fabricação de veículos automotores (31%) e produtos químicos (22%) desempenharam um papel significativo no cenário positivo, evidenciando a robustez da indústria goiana.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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