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AGRONEGÓCIO

Agronegócio é responsável pelo crescimento econômico do Centro-Oeste brasileiro

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O agronegócio acelerou o crescimento da economia do Centro-Oeste do país, com o boom das commodities impulsionado nos últimos anos por fatores como câmbio e preço, o que fez com que os olhares das gestoras de investimento se voltassem cada vez mais para a região.

Bancos abriram novas agências, dobraram equipes para atender grandes investidores, passaram a prospectar novos clientes e a oferecer soluções para governança e sucessão nas propriedades. O objetivo é claro: atrair o setor para a Faria Lima, em São Paulo, e vice-versa.

A região abriga 16 dos 20 municípios mais ricos do agronegócio brasileiro. Dez deles estão em Mato Grosso, inclusive o líder, Sorriso. Mato Grosso do Sul e Goiás têm três cada.

Entre as 100 cidades mais ricas no agro, 35 são de Mato Grosso, 13 de Mato Grosso do Sul e 10 de Goiás. Elas contribuíram para que a região chegasse a R$ 27,8 bilhões de renda em 2022, ou 25,6% mais que em 2012, conforme dados da LCA Consultoria.

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O ciclo de expansão econômica do Centro-Oeste não é novo, mas a cada vez maior presença do agro brasileiro no comércio internacional fez com que a região crescesse muito acima da média nacional.

O PIB de Mato Grosso entre 1986 e 2023 cresceu 695%, enquanto o Brasil acumulou 108,7% no período, segundo cálculos da MB Associados. Mato Grosso do Sul expandiu 273%, Goiás, 188% e o Distrito Federal, 170% no mesmo intervalo, todos acima da média.

Se analisados os dados de 2012 para cá, o agro se destaca ainda mais. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul cresceram acima de 10% no período, enquanto o Brasil teve redução de 4,7%.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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