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Agroindústria de ovos e derivados de São Paulo poderá comercializar produtos em todo o país

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Por meio de avaliação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento concedeu a empresas de ovos e derivados do estado de São Paulo a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) para se juntarem às categorias de carnes e pescado. 

Com a mudança, as empresas produtoras de carne, pescado e ovos e todos os seus derivados, que forem inspecionadas e aprovadas pelo órgão estadual poderão abrir mercado. A partir da aprovação as empresas poderão adotar em suas embalagens o selo Sisbi, diferencial que permite vender o produto em todo o território nacional. 

Segundo a auditora da Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência Federal de Agricultura do Estado de São Paulo, Amélia Cristina Cruz da Silva Teixeira, “a ampliação de escopo para a categoria ovos indica que novas empresas podem ser beneficiadas. Mas elas devem atender às exigências técnicas solicitadas”.

Essa ampliação do escopo faz um bem enorme para o estado. A cadeia do ovo é muito ativa e essa conquista vai estimular bastante o setor”, avaliou Bruno Bérgamo, diretor do Centro de Inspeção em Produtos de Origem Animal (Cipoa) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) de São Paulo. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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