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ABCZ anuncia mudanças no processo de emissão de certificados RGN

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) anunciou nesta segunda-feira (31) mudanças no processo de emissão de certificados de Registro Genealógico de Nascimento (RGN). Com a alteração, os próprios criadores e/ou equipe administrativa da fazenda poderão realizar a impressão dos documentos. 

A mudança, que passa a valer a partir do dia 7, trata-se de uma medida necessária, visto que, por questões legais, não será mais permitido o uso do tradicional ‘selo’ para validar o certificado RGN como um certificado RGD. “O fato é que considerando que esses documentos possuem certificação digital com validade em todo território nacional, eles não podem sofrer modificações, a exemplo da colocação do ‘selo’, devendo o documento impresso corresponder integralmente ao documento digital existente na base de dados do registro genealógico. Em função disso, e para evitar a necessidade de uma duplicidade de impressão, uma para o RGN e outra para o RGD, entendemos que liberar a impressão do RGN para o próprio criador foi a melhor alternativa”, afirma o superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian.

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Além de estar alinhada com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a medida ainda traz eficiência e ganhos econômicos para o associado, uma vez que ele pode escolher quantas vezes desejar imprimir o RGN. A novidade atua como uma ação de sustentabilidade, evitando o desperdício de papel. 

Vale ressaltar que a mudança ocorre apenas em relação ao RGN. O RGD passará a ser impresso pela ABCZ. 

Segundo Josahkian, os certificados de RGN emitidos pelo criador possuem um QR Code que permite a qualquer usuário consultar sua legitimidade on-line no banco de dados oficial da ABCZ.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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