7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    1,4 mil alunos dos Colégios Agrícolas e Florestais do Paraná visitam o Show Rural

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    Mais de 1.400 alunos de colégios agrícolas e florestais de diversas regiões do Estado vão visitar o Show Rural, em Cascavel, até sexta-feira (9), último dia do evento. A “turnê” organizada pela Secretaria de Estado da Educação no início do ano letivo tem o objetivo de aproximar esses estudantes das aplicações mais modernas do agronegócio, divulgadas pelos mais de 600 expositores da feira. Atualmente, são cerca de 10 mil alunos frequentando os colégios agrícolas e florestais espalhados por todas as regiões do Paraná.

    Na visitação a cada estande, eles conhecem o que há de mais inovador no campo, recebem instruções, trocam experiências com outros estudantes e com as empresas expositoras, e ampliam o contato com pesquisas acadêmicas. 

    “Estou complementando o que aprendo em sala de aula com as explicações dos meus professores quando passo por um estande, ou quando vejo um produto ou um serviço. Foi maravilhosa a visita”, disse Flávia Alessandra, do Colégio Agrícola de Toledo, na região Oeste, que passou na feira nesta quarta-feira, no dia que a rede de colégios recebeu 23 drones de precisão para ampliar os estudos. 

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    Um dos responsáveis pelo grupo de Toledo, o auxiliar administrativo Gilberto Ribas da Silva disse que essa não é a primeira vez que a escola leva alunos para a feira, já que o município fica a pouco mais de 30 km de Cascavel. “Nossos alunos aproveitaram cada minuto do tempo. Eles absorvem tudo mesmo para levar para a sala de aula e até para aplicar no futuro”, afirmou. 

    A estudante Vanessa Cristine Turra, de Toledo, saiu entusiasmada com as possibilidades de futuro que encontrou ao longo da caminhada. “Foi a primeira vez que vim como aluna de um curso de técnico agrícola. Eu achei muito interessante a feira, porque observei a grandeza que é a área em que estou estudando e onde quero atuar. Foi muito enriquecedora essa experiência”, complementou.

    Flavia e Vanessa, como tantos colegas, pretendem fazer faculdade de Agronomia depois do Ensino Médio. No curso de técnico em agropecuária, meninas e meninos como elas já saem bem mais preparadas para essa transição para a Academia e para encarar o mercado de trabalho.

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    “Os estudantes fazem o ensino médio e o técnico ao mesmo tempo nesse programa. Com uma profissão, podem pagar uma faculdade ou ajudar a família. Contam com uma educação pública de qualidade nos colégios agrícolas e florestais, que fazem parte da nossa educação profissional, formando jovens com muita qualidade. Por isso levamos eles para essa feira, para que possam se aproximar cada vez mais do cotidiano da vida adulta”, disse Roni Miranda, secretário de Estado da Educação, que também participou do evento. 

    O coordenador dos Colégios Agrícolas e Florestais da Seed, Renato Hey Gondin, disse que a ideia é levar mais alunos para as próximas feiras do setor de agora em diante. “Eles gostaram muito do Show Rural. Foram muitas descobertas e isso só motiva esses jovens a seguir nesse caminho, nessa carreira, trabalhando numa área de excelência no Estado”, ressaltou.

    Fonte: Governo PR

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    AGRONEGÓCIO

    Governo prorroga parcelas de custeio agrícola por até 48 meses

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    O Conselho Monetário Nacional decidiu prorrogar o pagamento dos financiamentos de custeio agrícola, aliviando a pressão especialmente sobre os pequenos, minifundiários e agricultores familiares que enfrentam os efeitos persistentes da seca e da estiagem no início de 2025.

    A prorrogação vale para parcelas com vencimento entre 2 de janeiro e 7 de abril de 2025. Essas parcelas poderão ser pagas em até 48 meses, com até 12 meses de carência. O produtor tem até 31 de maio de 2025 para formalizar a renegociação.

    A decisão, tomada em reunião extraordinária nesta sexta-feira (04.04) levou em conta a dificuldade que muitos produtores estão enfrentando para honrar seus compromissos devido às perdas causadas pela falta de chuvas. A estiagem prolongada afetou diretamente a produtividade e, com isso, a renda de quem depende da lavoura para sobreviver. A medida, portanto, tem o objetivo de dar um fôlego financeiro e evitar o endividamento em cascata no setor rural nordestino.

    Mas atenção: não são todos os produtores que poderão contar com essa prorrogação. Para ter acesso ao benefício, é preciso atender a uma série de critérios. Primeiro, o crédito de custeio agrícola precisa ter sido contratado entre 1º de janeiro e 31 de julho de 2022. Além disso, a propriedade deve estar localizada em município que faz parte da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e que tenha declarado situação de emergência ou estado de calamidade pública, com reconhecimento oficial por parte do governo federal até 7 de abril de 2025.

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    Outro ponto importante: os recursos do financiamento devem ter vindo do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Apenas esses contratos poderão ser prorrogados.

    O que foi prorrogado exatamente? A medida vale para as parcelas dos financiamentos com vencimento entre os dias 2 de janeiro e 7 de abril de 2025. A renegociação permite que 100% do valor dessas parcelas possa ser reorganizado em novos prazos. O pagamento poderá ser feito em até 48 meses, com direito a uma carência de até 12 meses — ou seja, o produtor pode passar um ano inteiro sem pagar nada antes de iniciar o novo cronograma de quitação.

    É fundamental que o produtor interessado formalize essa renegociação até o dia 31 de maio de 2025. Após essa data, o direito será perdido.

    No entanto, há restrições importantes. Não será possível renegociar dívidas que já estejam cobertas pelo Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) ou por qualquer outro seguro rural. Além disso, financiamentos aplicados em áreas que não seguiram as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) também ficam de fora.

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    Outro detalhe que merece atenção: quem desviou a finalidade do crédito tomado anteriormente não poderá aderir à prorrogação, exceto se tiver regularizado a situação antes da nova solicitação. Isso quer dizer que o recurso precisa ter sido aplicado corretamente, conforme o contrato, para que o produtor se mantenha apto a renegociar.

    Fonte: Pensar Agro

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