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1,4 mil alunos dos Colégios Agrícolas e Florestais do Paraná visitam o Show Rural

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Mais de 1.400 alunos de colégios agrícolas e florestais de diversas regiões do Estado vão visitar o Show Rural, em Cascavel, até sexta-feira (9), último dia do evento. A “turnê” organizada pela Secretaria de Estado da Educação no início do ano letivo tem o objetivo de aproximar esses estudantes das aplicações mais modernas do agronegócio, divulgadas pelos mais de 600 expositores da feira. Atualmente, são cerca de 10 mil alunos frequentando os colégios agrícolas e florestais espalhados por todas as regiões do Paraná.

Na visitação a cada estande, eles conhecem o que há de mais inovador no campo, recebem instruções, trocam experiências com outros estudantes e com as empresas expositoras, e ampliam o contato com pesquisas acadêmicas. 

“Estou complementando o que aprendo em sala de aula com as explicações dos meus professores quando passo por um estande, ou quando vejo um produto ou um serviço. Foi maravilhosa a visita”, disse Flávia Alessandra, do Colégio Agrícola de Toledo, na região Oeste, que passou na feira nesta quarta-feira, no dia que a rede de colégios recebeu 23 drones de precisão para ampliar os estudos. 

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Um dos responsáveis pelo grupo de Toledo, o auxiliar administrativo Gilberto Ribas da Silva disse que essa não é a primeira vez que a escola leva alunos para a feira, já que o município fica a pouco mais de 30 km de Cascavel. “Nossos alunos aproveitaram cada minuto do tempo. Eles absorvem tudo mesmo para levar para a sala de aula e até para aplicar no futuro”, afirmou. 

A estudante Vanessa Cristine Turra, de Toledo, saiu entusiasmada com as possibilidades de futuro que encontrou ao longo da caminhada. “Foi a primeira vez que vim como aluna de um curso de técnico agrícola. Eu achei muito interessante a feira, porque observei a grandeza que é a área em que estou estudando e onde quero atuar. Foi muito enriquecedora essa experiência”, complementou.

Flavia e Vanessa, como tantos colegas, pretendem fazer faculdade de Agronomia depois do Ensino Médio. No curso de técnico em agropecuária, meninas e meninos como elas já saem bem mais preparadas para essa transição para a Academia e para encarar o mercado de trabalho.

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“Os estudantes fazem o ensino médio e o técnico ao mesmo tempo nesse programa. Com uma profissão, podem pagar uma faculdade ou ajudar a família. Contam com uma educação pública de qualidade nos colégios agrícolas e florestais, que fazem parte da nossa educação profissional, formando jovens com muita qualidade. Por isso levamos eles para essa feira, para que possam se aproximar cada vez mais do cotidiano da vida adulta”, disse Roni Miranda, secretário de Estado da Educação, que também participou do evento. 

O coordenador dos Colégios Agrícolas e Florestais da Seed, Renato Hey Gondin, disse que a ideia é levar mais alunos para as próximas feiras do setor de agora em diante. “Eles gostaram muito do Show Rural. Foram muitas descobertas e isso só motiva esses jovens a seguir nesse caminho, nessa carreira, trabalhando numa área de excelência no Estado”, ressaltou.

Fonte: Governo PR

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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