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1ª Roda de Conversa na Biblioteca debate a importância do diálogo para melhoria das relações institucionais

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1ª RODA DE CONVERSA NA BIBLIOTECA DEBATE A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO PARA MELHORIA DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Primeira edição do encontro promovido pela Ejud-PR abordou o tema “Advocacia, Ministério Público e Magistratura: o que podemos melhorar nesta relação”

14/05/2025

Atualizado hoje

A Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR) realizou na quarta-feira (14/05) o primeiro encontro do projeto “Rodas de Conversa” na Biblioteca Hugo Simas, no Palácio da Justiça. O objetivo da iniciativa é promover um espaço de diálogos construtivos sobre temas relevantes para o Sistema de Justiça, integrando expressões artísticas e musicais.  

A primeira edição abordou o tema “Advocacia, Ministério Público e Magistratura: o que podemos melhorar nesta relação”. O encontro contou com a participação do ex-presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, e da procuradora de Justiça Samia Saad Bonavides, que destacaram a importância da harmonia das relações institucionais durante sua vivência profissional. A mediação foi realizada pelo diretor-geral da Ejud-PR, desembargador Roberto Bacellar.  

Humanização na prestação jurisdicional

O ex-presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, destacou a importância do diálogo constante para aperfeiçoar as relações institucionais dentro do judiciário, ressaltando a relevância de eventos como esse. “Vimos aqui o Ministério Público, a Advocacia e a magistratura dialogando. É isso que nós precisamos manter. Numa era em que estamos vivendo de processos eletrônicos, de audiência telepresencial, de uma certa frieza nas relações que nós tratamos, que são relações humanas dentro do Poder Judiciário, precisamos nos encontrar mais. Ao nos encontrarmos, trocamos impressões de como estamos vivendo essa nova era da nossa realidade profissional e, a partir daí, procurar encontrar melhorias”, afirmou o advogado, abordando a importância da humanização na prestação jurisdicional.

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A procuradora de Justiça Samia Saad Bonavides afirmou que encontros como esse são essenciais. “Estamos num momento em que precisamos estimular tanto o compartilhamento das experiências nas respectivas instituições, quanto essa atividade colaborativa. Vivemos um momento de muitas mudanças na forma de atuar perante o sistema de justiça. E isso requer reflexões de como podemos melhorar essa entrega para a sociedade”, declarou a procuradora. “Precisamos aprofundar os espaços de diálogo e de troca de experiências”, conclui.

Espaços de diálogo

De acordo com o diretor-geral da Ejud-PR, desembargador Roberto Bacellar, a ideia do evento surgiu a partir de experiências já realizadas em outros países, como Inglaterra e Dinamarca, onde foram criados espaços de diálogo em formato de biblioteca viva, que não contam apenas com livros, mas também com as histórias das pessoas, agregando valor à cooperação e um melhor serviço para a comunidade. “Discutíamos a importância de ter um espaço dialógico e de respeito, para que possamos nos comunicar de uma maneira mais efetiva com advogados, juízes, promotores, servidores e todos os operadores do Direito, na medida em que, algumas vezes, a falta de comunicação gerava conflitos inexistentes, por falta de compreensão”, afirmou.

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O desembargador destacou que o encontro deve receber conversas sobre temas diversos, não apenas da área jurídica. “Iremos transitar pelas disciplinas, sem fronteiras ou divisas, podendo trazer, por exemplo, a psicologia e o que ela pode agregar de valor para a melhor prestação de um serviço público à sociedade. Todos os encontros têm relação com a melhor prestação de serviços pelos servidores e pelos magistrados. O que tiver de ciência e que possa agregar valor para a melhor prestação de serviço, vamos trazer, não apenas temas técnico-jurídicos”, concluiu.

O projeto será realizado mensalmente na Biblioteca Hugo Simas, com debates que abordarão temas diversos e sempre integrarão apresentações artísticas. A próxima edição, prevista para junho, contará com a participação da presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), desembargadora Lidia Maejima.

Ao ser realizado em formato circular, a iniciativa favorece um espaço de escuta ativa, de diálogo e de participação igualitária entre magistradas, magistrados, servidoras, servidores, comunidade jurídica e sociedade, com espaço aberto para perguntas de todos os participantes.

Fonte: TJPR

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Justiça

TJPR reconhece dano moral em caso de vestido de noiva entregue com defeitos

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TJPR RECONHECE DANO MORAL EM CASO DE VESTIDO DE NOIVA ENTREGUE COM DEFEITOS

Noiva descobriu, no dia da cerimônia, que vestido alugado para seu casamento estava descosturado e o véu tinha furos

14/05/2025

Atualizado hoje

A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) decidiu condenar por danos morais uma locadora de roupas de festas por entregar um vestido descosturado e com furos no véu para uma noiva. A armação do vestido precisou ser ajustada com um grampeador para a realização da cerimônia e o véu longo previsto foi substituído pelo curto, que seria usado apenas no baile. Na decisão, o desembargador Rogério Ribas relatou que as “situações lhe causaram forte abalo emocional e sentimento de mal-estar no dia do seu casamento, por essa razão, não teve alternativa a não ser o ajuizamento da presente ação”.

A noiva fez a última prova da roupa no dia 18 de dezembro de 2019 e retirou o vestido, fechado na embalagem, no dia seguinte. No dia 20 de dezembro, no salão de beleza, poucas horas antes do início da cerimônia, ela notou que a armação estava descosturada e que o véu longo apresentava vários furos. “A entrega de vestido de noiva em condições inadequadas, com defeitos graves como ocorreu neste caso, configura falha na prestação do serviço que enseja indenização por danos morais”, explicou o relator.

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A locadora de roupas alegou que “as fotografias do casamento colacionadas aos autos demonstram que a recorrida estava perfeita no dia do seu casamento, com expressão de total felicidade, e o vestido estava impecável”. No entanto, na decisão, os desembargadores concluíram que “durante o casamento, não houve tranquilidade para a Apelada (autora), pois, a todo momento ficava com medo de que o vestido se desprendesse diante de seus convidados, indo inúmeras vezes ao banheiro para verificar o vestido. Logo, é inconteste a ocorrência do defeito do produto/serviço que gerou os abalos emocionais da autora, os quais são e devem ser indenizáveis”.

A decisão da 9ª Câmara Cível se apoiou no entendimento anterior da 1ª Turma Recursal de Cascavel (processo nº 0020857-56.2018.8.16.0021), com relatoria do juiz Nestario da Silva Queiroz.

Apelação cível nº º 0006855-73.2020.8.16.0001

Fonte: TJPR

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