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Maio Amarelo chega ao 10º ano com missão de reverter alta de mortes no trânsito do Paraná
Publicado em
2 de maio de 2025por

A campanha Maio Amarelo chega a sua 10ª edição em 2025, ano em que também é celebrada a primeira década da sanção do projeto, de iniciativa da Assembleia Legislativa do Paraná. Criada para fomentar ações de conscientização para reduzir acidentes de trânsito, a Lei Estadual 18.624/2015 foi desde então submetida a constante aperfeiçoamento pelo Legislativo e se configura como uma das ferramentas do Estado para reverter o crítico cenário de colisões e mortes nas estradas no Paraná. Dados do Poder Público referentes aos últimos quatro anos revelam alta de acidentes, encerrando a tendência de queda vista na última década.
Durante todo o mês de maio, as campanhas de sensibilização alertam – por meio de peças publicitárias, informes, bussdors, programas interativos e simuladores, blitze, contação de histórias, entre outros – para medidas importantes a todos os atores que compõem o trânsito: condutores, ciclistas e pedestres. As ações são realizadas nos mais diferentes locais do Paraná, como em festas, escolas, transporte público, entre outros.
Neste ano, a campanha tem como tema “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”. A abertura dos trabalhos será marcada por uma sessão solene, proposta pelo deputado Hussein Bakri (PSD), autor do projeto que deu vida à lei. A cerimônia também será uma oportunidade para homenagear os profissionais do trânsito no Paraná, personagens fundamentais para salvar vidas e garantir a segurança nas rodovias. O evento está marcado para as 18h30 dia 6 de maio, uma terça-feira, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná.
“O Maio Amarelo já está enraizado no Paraná e tem sido uma ferramenta fundamental para que tenhamos um trânsito mais seguro no Estado. Desde que a nossa lei criou a campanha em nível estadual, evoluímos muito na conscientização dos motoristas”, avalia Bakri (PSD).
Alta de acidentes e infrações
“Conscientizar os motoristas sobre as suas ações é tarefa árdua, mas necessária. Basta ver as estatísticas que apontam falhas humanas como responsáveis por cerca de 90% das mortes no trânsito”, ressalta Bakri. “Mesmo com o Maio Amarelo em vigor, com carros e estradas cada vez mais seguros e modernos, houve um crescimento de 13,5% no número absoluto de mortes por acidentes de trânsito no Brasil entre 2010 e 2019”, denuncia.
As estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) relacionadas às estradas federais paranaenses também deixam claro que há ainda muito trabalho a ser feito em termos de conscientização. As BRs que cortam o Paraná tiveram em 2024 o maior número de mortes no trânsito desde 2017. Colisão frontal (181 casos) foi a causa preponderante. Foram 605 vítimas fatais, um aumento de 8,2% em comparação ao ano anterior. Os registros de acidentes de trânsito também cresceram, passando de 6827 (em 2023) para 7302 (em 2024).
Nas rodovias estaduais do Paraná, mais de 368 mil infrações por excesso de velocidade foram registradas em 2024, um aumento de 14% quando comparadas com as emitidas em 2021, de acordo com dados do Batalhão da Polícia Rodoviária (BPRv). Ainda sobre o cenário das PRs em 2024, irregularidades relacionadas ao uso do cinto de segurança totalizam mais de 24 mil casos, enquanto prisões por embriaguez no trânsito somam 396 – é um aumento de 60% em relação a 2021, quando foram realizadas 248 prisões.
Ciclistas e pedestres
O pedestre e o ciclista também são figuras sensíveis no trânsito: os atropelamentos foram a segunda principal causa de mortes nas rodovias federais do Paraná em 2024, ainda segundo a PRF. Dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) de 2024, baseados no Sistema de Informação Hospitalares (SIH), contabilizam 18.521 acidentes com pedestres e 9.351 com ciclistas entre 2010 e 2023 no Paraná. Em Curitiba, acidentes com usuários de bicicleta cresceram 15% entre 2020 e 2024.
Para o deputado Goura (PDT), cuja trajetória política sempre esteve ligada aos direitos dos ciclistas e pedestres, é necessário que os esforços de conscientização centralizem esses dois atores. “Muitas vezes vemos campanhas muito equivocadas em relação ao trânsito que culpam a vítima, que não ensinam o motorista do automóvel, do ônibus, a cuidar dos pedestres e ciclistas. Fazem com que a responsabilidade se coloque sobre os pedestres”.
O parlamentar pontua que, apesar da importância da campanha, o Paraná ainda não está melhorando “nas grandes questões” referentes ao trânsito, que exigem orçamento e projetos qualificados. Ele cita o exemplo de Curitiba, cujo plano cicloviário previa até o fim deste ano cerca de 400 km de estrutura cicloviária. Atualmente, há 310 km. “Os principais desafios são infraestrutura nos centros urbanos, em quantidade e qualidade”.
Goura destaca ainda a importância das leis da Política de Mobilidade Sustentável e Incentivo ao Uso da Bicicleta e a Campanha Morte Zero no Trânsito, sancionadas em 2020 e 2023, e que nasceram da iniciativa da Assembleia Legislativa em fortalecer a segurança do trânsito.
Aperfeiçoamento
Desde a sanção, a lei que prevê a organização do Maio Amarelo foi ampliada. Em 2023, projeto do deputado Batatinha (MDB) passou a dedicar a segunda semana do mês a ações específicas aos motociclistas, usuários do trânsito mais vulneráveis ao risco de acidentes. A semana ganhou o nome de Moto Vida. Conforme o Detran, acidentes com motocicletas foram as principais causas dos internamentos e óbitos entre 2010 e 2023 no Paraná. O recorde de casos foi registrado justamente em 2023, com 5.927 hospitalizações.
Já no ano seguinte, a sanção de um projeto de lei da deputada Marli Paulino (SD) ampliou o rol de ações preventivas no Maio Amarelo, passando a contemplar também condutores de ciclomotores, bicicletas elétricas, equipamentos de mobilidade individual, skates, patins e patinetes. A deputada assinalou à época a diversificação cada vez maior de meios de locomoção e a necessidade de atualizar a norma.
Ao analisar a trajetória desde que propôs a lei, Bakri vê como destaque as campanhas realizadas em escolas. “As crianças assimilam as informações de uma forma lúdica e, além de repassar aos pais, passam a cobrar que eles não descumpram as leis ao volante. Sempre digo que, se uma única for salva graças ao Maio Amarelo, já terá valido a pena”.
Movimento Maio Amarelo 2025
Conforme o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana, temas da campanha deste ano, convidam os cidadãos a desacelerar, servindo como alerta para repensarem as atitudes no trânsito.
“A frase, definida por meio da Resolução 1014/2024 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) é especialmente providencial, convidando o cidadão a desacelerar em todas as atividades. E isso é um desafio que a campanha do Movimento desse ano encarou. Essa a mensagem que queremos trazer: a sua correria diária em casa, no trabalho, na escola, na academia, ou seja, em todos os ambientes também é levada para a rua. Há quanto tempo você não faz somente uma atividade de cada vez, pensando e se concentrando nela?”, destaca o Observatório.
A campanha desse ano tem como peça principal um filme. O material pode ser baixado neste link.
Fonte: ALPR PR

POLÍTICA PR
Maio Laranja intensifica ações contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes
Published
2 dias agoon
2 de maio de 2025By

A cada hora três crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e estima-se que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, os números reais são muito maiores. Os dados são do Instituto Liberta e reforçam a importância e necessidade de ações como o Maio Laranja.
Instituído pela Lei Federal nº 14.432/2022, o Maio Laranja transformou o mês de maio em um período oficial de mobilização nacional para o enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. A lei determina que, anualmente, governos e sociedade civil promovam ações educativas e preventivas com o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade desses crimes que afetam a infância brasileira.
No Paraná, essa luta ganhou força permanente desde 2013, com a promulgação da Lei nº 17.493, de autoria da deputada Cantora Mara Lima (Republicanos), que institui o dia 18 de maio como o Dia Estadual de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Para marcar a data, a Assembleia Legislativa do Paraná é iluminada com a cor laranja durante a semana alusiva, convidando a sociedade paranaense à reflexão e à ação.
A deputada Mara Lima, que também preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, destaca que a violência sexual infantil muitas vezes não deixa marcas visíveis e, frequentemente, é praticada por pessoas próximas à vítima. “Estamos lidando com um tema extremamente delicado e urgente, que não pode ser ignorado. Ninguém reconhece um pedófilo ou um abusador apenas olhando — não existe um aviso estampado na testa dizendo ‘eu sou pedófilo’ ou ‘eu sou abusador’. Essas pessoas podem estar em qualquer lugar: nas instituições que deveriam proteger, nas igrejas, nos ambientes de trabalho e, tristemente, até dentro de casa. Podem ser pais, mães, padrastos, babás, ou qualquer pessoa em quem a criança confie. Nunca é demais alertar; se houver qualquer suspeita, denuncie! O silêncio protege o agressor, nunca a vítima”, afirma.
Também voltada à conscientização, a Lei nº 17.637/2013, de autoria do deputado Gilson de Souza (PL), institui a Semana Estadual Todos Contra a Pedofilia, a ser realizada anualmente entre os dias 13 e 18 de maio, integrando o Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná.
“Maio é um mês de conscientização e mobilização pela proteção de nossas crianças e adolescentes. As campanhas Maio Laranja e Todos Contra a Pedofilia servem para alertar sobre os perigos reais do abuso, da exploração sexual e da pedofilia, que muitas vezes acontecem dentro do próprio lar. Precisamos romper o silêncio, agir com responsabilidade e fortalecer essa rede de proteção”, destacou o deputado.
Legislação
Diversas outras leis estaduais demonstram o compromisso da Assembleia Legislativa do Paraná com o enfrentamento desse grave problema. A Lei nº 17.112/2012, de autoria do deputado Marcelo Rangel (PSD), criou a semana de instrução voltada aos alunos do Ensino Fundamental e Médio sobre os perigos da pedofilia na internet. Já a Lei nº 21.854/2023, também de autoria da deputada Mara Lima, instituiu uma campanha permanente de divulgação dos canais de denúncia contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
A Lei nº 18.798/2016, de autoria do deputado Ricardo Arruda (PL), determina a exibição de vídeos informativos contra a pedofilia e a violência sexual infantil antes das sessões de cinema em todo o Estado do Paraná. Já a mais recente, a Lei nº 21.926/2024, que consolida a legislação estadual relativa aos direitos da mulher por meio da criação do Código Estadual da Mulher Paranaense, prevê, em seu artigo 36 (Seção II), a criação do Conselho Estadual de Proteção às Vítimas de Abuso Sexual. O objetivo é implantar uma política de atendimento que assegure acolhimento imediato, preferencial e especializado nas delegacias, bem como o encaminhamento para atendimento hospitalar, coleta de provas, prevenção de gravidez indesejada, controle de DSTs e suporte psicológico à vítima e seus familiares.
No âmbito federal, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi criado pela Lei nº 9.970/2000, em memória do emblemático caso de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de apenas 8 anos, que desapareceu e foi brutalmente assassinada após sofrer abuso sexual no Espírito Santo, em 18 de maio de 1973. A data tornou-se um marco anual de conscientização sobre a gravidade da violência sexual contra crianças e adolescentes.
Prevenção
O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), da Polícia Civil do Paraná, orienta que a prevenção é uma das principais formas de combate à violência sexual infantil. Atenção aos sinais comportamentais, como o isolamento social e a hipersexualização, pode indicar que a criança foi vítima de abuso.
Ensinar as crianças a nomear corretamente as partes do corpo e a identificar toques inapropriados é essencial para que saibam se proteger ou relatar situações suspeitas. Conversas francas sobre limites corporais e sobre os perigos de aceitar presentes, doces ou convites no meio digital são ferramentas importantes de proteção.
Segundo o órgão, é necessário cultivar uma relação de confiança com as crianças, para que se sintam seguras e à vontade para contar o que acontece em seu cotidiano. Pais e responsáveis devem estar atentos ao comportamento das crianças e às pessoas com quem elas convivem. Observar reações negativas ou desconforto diante de determinados adultos pode ser um indicativo de que algo está errado e deve ser investigado.
Fonte: ALPR PR

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