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Paraná é o 1º estado brasileiro afiliado da Rede Global de Cidades Amigas das Pessoas Idosas

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O Paraná é o primeiro estado brasileiro admitido como membro afiliado da Rede Global de Cidades Amigas das Pessoas Idosas – a partir de agora vai participar do processo de certificação das cidades interessadas em serem reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A cooperação entre a OMS e o Paraná foi anunciada nesta quarta-feira (30), durante reunião do representante da OMS no Brasil, Cristian Morales, com o vice-governador Darci Piana e a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), Leandre Dal Ponte.

Além disso, foi acordada a participação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), da OMS, no comitê gestor do programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, como apoiadora no desenvolvimento.

“Nosso objetivo é tornar todos os 399 municípios paranaenses certificados pela Organização Mundial da Saúde como Cidades Amigas da Pessoa Idosa. Já somos o estado com maior número de cidades com essa certificação, o que simboliza nossa preocupação constante com políticas públicas que tornem o envelhecimento da população um processo com respeito, dignidade e qualidade de vida”, destacou a secretária Leandre.

O chileno Cristian Morales, que já representou a OMS em países como México e Venezuela, iniciou sua missão no Brasil no começo deste ano. Ele conta que o Paraná foi uma das primeiras viagens fora de Brasília.

“Pudemos testemunhar presencialmente os avanços que o Paraná está passando nessa área tão importante. Afinal, uma cidade que se preocupa com seus idosos se preocupa com todos”, avaliou “Já conhecia o Paraná pela excelência do seu trabalho, pelo comprometimento de suas lideranças e, sobretudo, pela parceria de longa data com a OMS, uma parceria que é referência não só para o Brasil, mas para toda a região das Américas”, acrescentou.

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O vice-governador, Darci Piana, deu destaque para a vocação do Paraná em ser um estado que respeita o meio ambiente e também cuida das pessoas. “Somos o estado mais sustentável do Brasil e isso exige cuidar também das pessoas, tendo a população idosa como foco de nossa atenção”, pontuou.

O secretário de Planejamento, Ulisses Maia, colocou a pasta integralmente à disposição para colaborar na construção de propostas para o fortalecimento de políticas públicas de atenção à pessoa idosa de maneira intersetorial no Estado.

“Hoje o Paraná adere à rede global de cidades amigas da pessoa idosa. Isto é fundamental porque nós estamos trabalhando no Planejamento imaginando a transição demográfica. Daqui a alguns anos teremos mais idosos do que menores de 14 anos. O governo do Estado tem trabalhado o ajuste das políticas públicas para assegurar que as 399 cidades do Paraná sejam Cidades Amigas da Pessoa Idosa”, disse ele, que também participou da reunião.

PARANÁ AMIGO DA PESSOA IDOSA – Criado em 2024, o programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa é fruto da Lei Estadual nº 22.189/2024, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O programa tem a finalidade de promover e proteger os direitos, a dignidade e o bem-estar da população idosa e de seus familiares, cuidadores e comunidade, asseguradas a intersetorialidade e interseccionalidade. O duplo olhar inclui como objeto da política pública as pessoas que cuidam, especialmente considerando que essa tarefa recai principalmente sobre as mulheres.

COOPERAÇÃO COM O BID – No início deste ano, o Governo do Estado, por meio da Semipi, firmou duas cooperações técnicas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), num valor total de US$ 600 mil, para impulsionar políticas públicas voltadas à população idosa na Política do Cuidado, através do programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa.

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A primeira cooperação é financiada com recursos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), num valor de U$ 100 mil, para construir o Cadastro de Cuidadores do Paraná. A ferramenta permitirá acesso a informações inéditas sobre as características das pessoas que se dedicam aos cuidados (tanto cuidadores familiares e informais quanto cuidadores profissionais), permitindo, assim, a construção de políticas públicas eficientes e efetivas para este segmento.

Já a segunda é custeada com recursos de fundos do Governo do Japão, no valor de U$ 500 mil, e prazo de execução de três anos. Ela tem por objetivo a estruturação do Programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, incluindo o mapeamento e qualificação da rede de atenção às pessoas idosas, a previsão de apoio e qualificação de cuidadores, e organização da atuação com foco no envelhecimento ativo e saudável.

PROJEÇÕES – Projeção recente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) aponta que, até 2050, a população paranaense deverá apresentar redução de 5,5 pontos percentuais (p.p.) da participação relativa dos jovens (até 14 anos de idade – 1,7 milhão), passando de 19,2% para 13,7%, e incremento de 12 p.p. das pessoas idosas (60 ou mais – 3,7 milhões), indo de 17,6% para 29,8%. Dentro desse recorte, a quantidade de idosos com idade superior a 80 anos também cresce de forma acelerada, passando de 2,3% para 6,9%, crescimento de 4,6 p.p.

Fonte: Governo PR

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Universidades estaduais: pesquisadores estão entre os 10% mais influentes do mundo

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Dados atualizados do Índice Científico Alper Doger (AD) 2025 destacam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desse total, 197 pesquisadores estão em um grupo com 10% dos melhores cientistas do globo, o que indica a excelência e o reconhecimento internacional da pesquisa científica desenvolvida no Paraná, e consolida o Estado como um dos principais polos de produção de conhecimento do Brasil.

Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estão entre as principais referências em nível nacional, classificados nas posições 73 e 74, respectivamente. Doutores em Materiais Dentários, os pesquisadores contam com mais de duas décadas de trajetória acadêmica dedicada ao avanço científico em Odontologia, com contribuições reconhecidas internacionalmente.

Na avaliação do desempenho acadêmico institucional, as sete universidades ligadas ao Governo do Paraná estão classificadas na edição atual do índice AD. No recorte do ensino superior público, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) aparecem como a 16ª e a 20ª melhor do Brasil, nessa ordem. As duas estaduais também figuram no grupo das 30 melhores universidades da América Latina, ocupando as posições 20 e 25, o que demonstra o alto nível acadêmico e a relevância internacional das instituições paranaenses.

Somando 1.559 pesquisadores no ranking, a UEM e a UEL contam com 159 cientistas no grupo dos 10% mais bem avaliados do globo. Esse resultado equivale a 80,7% do total de pesquisadores da rede estadual de ensino superior nessa categoria. Entre os mais influentes do país está o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, na posição 94 da lista nacional. Ele atua na área das Ciências Biológicas, com pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, reforçando o impacto da ciência paranaense em desafios globais.

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Ainda de acordo com a avaliação de desempenho acadêmico das universidades públicas, a UEPG ocupa o 40º lugar do ranking nacional e 64º do continente latino-americano. Na sequência, as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 58 e 66 entre as brasileiras e nas posições 102 e 129 no grupo das instituições de ensino superior públicas da América Latina. Juntas, as três estaduais somam 930 pesquisadores entre os mais influentes no meio acadêmico.

Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) estão classificadas nas colocações 107 e 151 da lista nacional. No recorte da América Latina, as duas instituições aparecem nas posições 258 e 399, respectivamente. Com 282 pesquisadores classificados na lista dos mais bem avaliados, as duas estaduais também aparecem na lista de instituições jovens com até 30 anos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a produção científica paranaense tem alcançado resultados expressivos que refletem a qualidade e inovação das pesquisas. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.

Além das instituições ligadas ao sistema estadual, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Norte do Paraná (Unopar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e centros universitários paranaenses.

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METODOLOGIA – O Índice Científico AD é um sistema independente de classificação internacional que avalia pesquisadores e instituições com base em nove parâmetros, principalmente a quantidade de artigos publicados e de citações (totais e dos últimos seis anos). O ranking utiliza dados da plataforma Google Acadêmico, uma ferramenta de pesquisa especializada em conteúdo científico e acadêmico desenvolvida pela empresa multinacional de tecnologia norte-americana, a Google.

A pesquisa abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países de diferentes continentes, com atualizações frequentes para assegurar a precisão dos dados. As informações relativas ao Brasil consideram um conjunto de 95.460 cientistas e 643 instituições de pesquisa avaliadas pelo índice, sendo 535 universidades, das quais 253 são públicas e 282 são privadas. No recorte da América Latina o ranking classifica 2.215 instituições e 232.541 pesquisadores.

A metodologia inclui análises em 13 áreas do conhecimento: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.

Confira o desempenho das universidades estaduais do Paraná no Índice Científico Alper Doger 2025:

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Fonte: Governo PR

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