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Alta de 18,3%: Paraná recebeu 426 mil turistas estrangeiros no primeiro trimestre

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O turismo paranaense segue registrando bons números de fluxo e captação de turistas internacionais. No primeiro trimestre deste ano, o Estado recebeu mais de 426 mil viajantes vindos do Exterior, o que representa um aumento de 18,3% na comparação com o mesmo período do ano passado – que registrou pouco mais de 360 mil estrangeiros que chegaram no Paraná.

Os dados foram divulgados nesta semana pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Em janeiro, mais de 206 mil estrangeiros chegaram ao Paraná, enquanto em fevereiro foram contabilizados mais de 142 mil e, em março cerca de 77 mil.

“O governador Ratinho Júnior sabe da importância de posicionar o Paraná como um grande centro receptivo de visitantes estrangeiros e, por isso, o Estado investe e aposta no setor do turismo. Um dos nossos focos é apresentar o Estado aos vizinhos sul-americanos, porque eles são os grandes emissores de estrangeiros ao Paraná”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.

No primeiro trimestre, os países vizinhos se mantiveram como os que mais enviaram turistas ao Paraná. Os argentinos representam 42% das chegadas, com mais de 179 mil viajantes, enquanto os paraguaios representam 36% do total, com 154 mil viajantes. Na sequência aparecem turistas dos Estados Unidos (3%), Chile (2%) e do Reino Unido (1%).

O fluxo de chegadas ao Paraná representa 11,4% do total de desembarques internacionais no País. À frente do Paraná ficaram o Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No cenário nacional, os três primeiros meses do ano registraram 3.739.649 turistas vindos do Exterior, uma alta de 47,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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VIA AÉREA – Pelos principais aeroportos internacionais do Estado – Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, e o de Foz do Iguaçu – mais de 14 mil viajantes estrangeiros chegaram ao Paraná. A maioria veio do Chile (38%), além da Argentina (18%), Paraguai (9%), Peru (8%) e Estados Unidos (8%), no trimestre.

Em 2024, o Aeroporto Afonso Pena dobrou o número de voos internacionais sem escala, graças aos esforços do Governo do Estado. O Paraná tem nove rotas aéreas internacionais diretas. Em Curitiba são três voos para Buenos Aires, na Argentina; dois para Santiago (Chile), um para Lima (Peru), um para Assunção (Paraguai) e um voo para Montevidéu (Uruguai). Já Foz tem um voo, com destino a Santiago.

TERRA E ÁGUA – O Paraná registrou o segundo maior número de chegadas de turistas internacionais no Brasil por meio terrestre, com mais de 409 mil pessoas passando pelas fronteiras no primeiro trimestre. O Estado também apareceu na quarta posição em número de chegadas por via marítima, com mais de 3 mil estrangeiros chegando ao Brasil por águas paranaenses no período.

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Antes da primeira temporada de navios de cruzeiros no Litoral, em 2023, as chegadas por via marítima no Paraná não eram contabilizadas no painel da Embratur. Com apoio do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setu-PR) e do Viaje Paraná, as temporadas 2023 (entre dezembro de 2023 e março 2024) e a seguinte (entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025) registraram, juntas, 18.556 entradas de turistas internacionais por via marítima.

a primeira temporada é entre dezembro de 2023 até março de 2024
a segunda é entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025

FATURAMENTO – Segundo dados divulgados pelo Banco Central e revisados pelo Ministério do Turismo, os visitantes estrangeiros deixaram US$ 2,401 bilhões no país, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo o governo federal, este é o melhor resultado da série histórica para o setor turístico nacional.

O transporte aéreo brasileiro foi o grande motor do crescimento, com uma movimentação de R$ 4,1 bilhões e um avanço anual de 9,8%, especialmente devido ao aumento das viagens corporativas. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e também mostram que a demanda anual por voos cresceu 7%, enquanto a tarifa média se manteve estável em relação ao ano anterior.

Fonte: Governo PR

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Universidades estaduais: pesquisadores estão entre os 10% mais influentes do mundo

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Dados atualizados do Índice Científico Alper Doger (AD) 2025 destacam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desse total, 197 pesquisadores estão em um grupo com 10% dos melhores cientistas do globo, o que indica a excelência e o reconhecimento internacional da pesquisa científica desenvolvida no Paraná, e consolida o Estado como um dos principais polos de produção de conhecimento do Brasil.

Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estão entre as principais referências em nível nacional, classificados nas posições 73 e 74, respectivamente. Doutores em Materiais Dentários, os pesquisadores contam com mais de duas décadas de trajetória acadêmica dedicada ao avanço científico em Odontologia, com contribuições reconhecidas internacionalmente.

Na avaliação do desempenho acadêmico institucional, as sete universidades ligadas ao Governo do Paraná estão classificadas na edição atual do índice AD. No recorte do ensino superior público, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) aparecem como a 16ª e a 20ª melhor do Brasil, nessa ordem. As duas estaduais também figuram no grupo das 30 melhores universidades da América Latina, ocupando as posições 20 e 25, o que demonstra o alto nível acadêmico e a relevância internacional das instituições paranaenses.

Somando 1.559 pesquisadores no ranking, a UEM e a UEL contam com 159 cientistas no grupo dos 10% mais bem avaliados do globo. Esse resultado equivale a 80,7% do total de pesquisadores da rede estadual de ensino superior nessa categoria. Entre os mais influentes do país está o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, na posição 94 da lista nacional. Ele atua na área das Ciências Biológicas, com pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, reforçando o impacto da ciência paranaense em desafios globais.

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Ainda de acordo com a avaliação de desempenho acadêmico das universidades públicas, a UEPG ocupa o 40º lugar do ranking nacional e 64º do continente latino-americano. Na sequência, as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 58 e 66 entre as brasileiras e nas posições 102 e 129 no grupo das instituições de ensino superior públicas da América Latina. Juntas, as três estaduais somam 930 pesquisadores entre os mais influentes no meio acadêmico.

Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) estão classificadas nas colocações 107 e 151 da lista nacional. No recorte da América Latina, as duas instituições aparecem nas posições 258 e 399, respectivamente. Com 282 pesquisadores classificados na lista dos mais bem avaliados, as duas estaduais também aparecem na lista de instituições jovens com até 30 anos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a produção científica paranaense tem alcançado resultados expressivos que refletem a qualidade e inovação das pesquisas. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.

Além das instituições ligadas ao sistema estadual, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Norte do Paraná (Unopar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e centros universitários paranaenses.

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METODOLOGIA – O Índice Científico AD é um sistema independente de classificação internacional que avalia pesquisadores e instituições com base em nove parâmetros, principalmente a quantidade de artigos publicados e de citações (totais e dos últimos seis anos). O ranking utiliza dados da plataforma Google Acadêmico, uma ferramenta de pesquisa especializada em conteúdo científico e acadêmico desenvolvida pela empresa multinacional de tecnologia norte-americana, a Google.

A pesquisa abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países de diferentes continentes, com atualizações frequentes para assegurar a precisão dos dados. As informações relativas ao Brasil consideram um conjunto de 95.460 cientistas e 643 instituições de pesquisa avaliadas pelo índice, sendo 535 universidades, das quais 253 são públicas e 282 são privadas. No recorte da América Latina o ranking classifica 2.215 instituições e 232.541 pesquisadores.

A metodologia inclui análises em 13 áreas do conhecimento: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.

Confira o desempenho das universidades estaduais do Paraná no Índice Científico Alper Doger 2025:

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Fonte: Governo PR

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