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Paraná quebra recorde no primeiro trimestre com investimentos de R$ 1,27 bilhão

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Com R$ 1,27 bilhão empenhados entre janeiro e março de 2025, o Paraná registrou o maior volume de investimentos para o primeiro trimestre de toda a sua história. O valor é 5,56% superior do que o apresentado no mesmo período de 2024, ano em que o Estado já havia quebrado seu recorde histórico de investimentos, com R$ 1,2 bilhões nos três primeiros meses do ano.

Se a cifra por si só já impressiona, olhar a evolução ao longo dos últimos anos mostra bem o crescimento obtido pelo Paraná. Em 2019, o total investido pelo Estado no trimestre foi de R$ 296,8 milhões, o que fez com que o valor tenha mais do que quadruplicado em seis anos. Considerando a inflação do período, a variação real fica na casa dos 208%.

Os números são da Assessoria Técnica de Economia (ATE) da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) e refletem o ritmo de investimento adotado pelo Governo Estadual. “Temos investido pesado em obras e na compra de bens duráveis por acreditar que é por aí que o desenvolvimento passa. É o nosso compromisso com o futuro do Paraná”, explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

Tanto que, do R$ 1,27 bilhão registrado nos três primeiros meses de 2025, R$ 405,7 milhões se referem apenas a investimentos realizados com obras e instalações — ou seja, mais de um terço de tudo o que foi empenhado neste início de ano. Desse total, R$ 352,8 são referentes apenas a obras em estradas. Os exemplos mais emblemáticos são a construção da Ponte de Guaratuba, prevista para ser concluída em abril de 2026, e a Perimetral Leste de Foz do Iguaçu, que alcançou os 63% de conclusão.

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Só que essas não são as únicas grandes obras rodoviárias em andamento no Estado. São dezenas de estradas paranaenses que estão sendo revitalizadas, seja com novo pavimento, duplicação e manutenção. “São obras fundamentais que nos ajudam a superar velhos gargalos. De um lado, facilita o escoamento da nossa safra, tornando o ciclo todo mais eficiente. Do outro, melhora a qualidade de vida de toda a nossa população, trazendo mais desenvolvimento para as cidades e segurança para quem trafega por essas rodovias”, destaca Ortigara.

OUTRAS ÁREAS – Embora as obras sejam responsáveis pela maior parte dos investimentos realizados neste começo de ano, não foram as únicas responsáveis pelos bons números do trimestre. No período, o Paraná também aplicou R$ 221 milhões com a compra de equipamentos e material permanente, o que inclui R$ 44 milhões em veículos – como viaturas policiais e ambulâncias – e R$ 19,2 milhões com aparelhos, equipamentos e utensílios médico-odontológicos.

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Além disso, foram mais R$ 10,8 milhões com equipamentos de proteção, segurança e socorro. Entre essas aquisições estão os novos scanners da Polícia Científica, que apontam a posição exata de evidência criminais e que têm ajudado a manter o Paraná como o estado que mais esclarece crimes em todo o Brasil.

E a perspectiva é de que, ao longo de 2025, esses valores subam ainda mais. De acordo com previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA), a expectativa é de que o Estado invista R$ 6,3 bilhões até o fim do ano – o maior valor já descrito para investimentos no orçamento estadual.

“O investimento é peça central da nossa gestão. Ele é capaz de mudar a realidade de toda uma população, promovendo qualidade de vida para as pessoas e desenvolvimento para o Estado. Por isso, investir é a melhor forma de devolver à sociedade o bom momento do Paraná. É focar em coisas que durem. É construir um legado”, conclui Ortigara.

Fonte: Governo PR

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Universidades estaduais: pesquisadores estão entre os 10% mais influentes do mundo

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Dados atualizados do Índice Científico Alper Doger (AD) 2025 destacam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desse total, 197 pesquisadores estão em um grupo com 10% dos melhores cientistas do globo, o que indica a excelência e o reconhecimento internacional da pesquisa científica desenvolvida no Paraná, e consolida o Estado como um dos principais polos de produção de conhecimento do Brasil.

Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estão entre as principais referências em nível nacional, classificados nas posições 73 e 74, respectivamente. Doutores em Materiais Dentários, os pesquisadores contam com mais de duas décadas de trajetória acadêmica dedicada ao avanço científico em Odontologia, com contribuições reconhecidas internacionalmente.

Na avaliação do desempenho acadêmico institucional, as sete universidades ligadas ao Governo do Paraná estão classificadas na edição atual do índice AD. No recorte do ensino superior público, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) aparecem como a 16ª e a 20ª melhor do Brasil, nessa ordem. As duas estaduais também figuram no grupo das 30 melhores universidades da América Latina, ocupando as posições 20 e 25, o que demonstra o alto nível acadêmico e a relevância internacional das instituições paranaenses.

Somando 1.559 pesquisadores no ranking, a UEM e a UEL contam com 159 cientistas no grupo dos 10% mais bem avaliados do globo. Esse resultado equivale a 80,7% do total de pesquisadores da rede estadual de ensino superior nessa categoria. Entre os mais influentes do país está o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, na posição 94 da lista nacional. Ele atua na área das Ciências Biológicas, com pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, reforçando o impacto da ciência paranaense em desafios globais.

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Ainda de acordo com a avaliação de desempenho acadêmico das universidades públicas, a UEPG ocupa o 40º lugar do ranking nacional e 64º do continente latino-americano. Na sequência, as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 58 e 66 entre as brasileiras e nas posições 102 e 129 no grupo das instituições de ensino superior públicas da América Latina. Juntas, as três estaduais somam 930 pesquisadores entre os mais influentes no meio acadêmico.

Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) estão classificadas nas colocações 107 e 151 da lista nacional. No recorte da América Latina, as duas instituições aparecem nas posições 258 e 399, respectivamente. Com 282 pesquisadores classificados na lista dos mais bem avaliados, as duas estaduais também aparecem na lista de instituições jovens com até 30 anos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a produção científica paranaense tem alcançado resultados expressivos que refletem a qualidade e inovação das pesquisas. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.

Além das instituições ligadas ao sistema estadual, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Norte do Paraná (Unopar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e centros universitários paranaenses.

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METODOLOGIA – O Índice Científico AD é um sistema independente de classificação internacional que avalia pesquisadores e instituições com base em nove parâmetros, principalmente a quantidade de artigos publicados e de citações (totais e dos últimos seis anos). O ranking utiliza dados da plataforma Google Acadêmico, uma ferramenta de pesquisa especializada em conteúdo científico e acadêmico desenvolvida pela empresa multinacional de tecnologia norte-americana, a Google.

A pesquisa abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países de diferentes continentes, com atualizações frequentes para assegurar a precisão dos dados. As informações relativas ao Brasil consideram um conjunto de 95.460 cientistas e 643 instituições de pesquisa avaliadas pelo índice, sendo 535 universidades, das quais 253 são públicas e 282 são privadas. No recorte da América Latina o ranking classifica 2.215 instituições e 232.541 pesquisadores.

A metodologia inclui análises em 13 áreas do conhecimento: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.

Confira o desempenho das universidades estaduais do Paraná no Índice Científico Alper Doger 2025:

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Fonte: Governo PR

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