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Paraná tem sete restaurantes entre os 100 melhores do Brasil, segundo ranking da Exame

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O Paraná é uma referência no segmento do turismo gastronômico, com muitos empreendimentos e opções de culinária qualificadas, tradicionais ou contemporânea. O destaque mais recente foi concedido por uma publicação que elencou os 100 melhores restaurantes do Brasil em 2025. O Paraná aparece sete vezes na seleção, inclusive, no top três da lista.

A publicação é da Revista Exame e chega à quarta edição. O foco é divulgar locais, reconhecer e apresentar a diversidade gastronômica brasileira. Para eleger os melhores de 2025, a lista contou com a colaboração de 65 jurados, entre críticos, especialistas, jornalistas e influenciadores do nicho culinário.

Os sete representantes paranaenses na lista são todos de Curitiba, com destaque ao restaurante Manu, localizado no bairro Batel, que ficou em terceiro lugar entre todos os estabelecimentos votados. Os demais restaurantes são: Asú, em 18º lugar; Ichigo Ichie, 20º; K.sa, na 24º posição; Igor em 28º; Duq em 56º e o Feér na 83º posição.

“O turismo gastronômico é um dos segmentos em que o Paraná mais se destaca pela sua vasta oferta de empreendimentos que trabalham com a culinária, ou ainda, pelos pratos típicos”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo. “Quem visita o Litoral e degusta o Barreado, frequenta uma vinícola no Interior do Estado ou faz uma refeição em algum dos modernos restaurantes curitibanos, volta para casa levando também um pedaço do Paraná. Isso é o turismo, uma boa prestação de serviço, uma refeição marcante e uma lembrança de experiência única”.

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TRADIÇÃO E VALORIZAÇÃO – O Manu, restaurante da Capital que ocupa a 3ª posição, já apareceu outras vezes no ranking: em 2024 o estabelecimento ficou em 10º lugar, uma ascensão de sete posições de um ano para outro.

Inaugurado em 2011, ele foi o primeiro no Brasil comandado por uma chef mulher a servir somente menu degustação. Os pratos são feitos com ingredientes sazonais e frescos, grande parte de produtos vegetais. Outro detalhe, que valoriza a gastronomia estadual, é que 80% dos fornecedores estão em um raio de 300 quilômetros do estabelecimento, ou seja, paranaenses em sua maioria.

Quem conduz o restaurante é a chef curitibana Manu Buffara, eleita – entre tantos prêmios – a melhor da América Latina pelo Latin America’s 50 Best Restaurants. Ela explica que o reconhecimento traz visibilidade à cena gastronômica de todo o Paraná.

“Ser reconhecida e representar o Paraná me enche de orgulho, porque a gente observa tudo que passamos até aqui, crescendo em equipe. Essa valorização está relacionada com cada serviço, cada prato e cada produtor que faz parte disso. Para o futuro, buscamos sempre novas formas de nos conectar com a culinária e com as pessoas”, disse a chef.

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ALCANCE – Ao todo, cerca de 500 estabelecimentos brasileiros foram pautados e posteriormente votados pelos jurados, chegando à listagem final com os 100 melhores.

No ranking estão restaurantes de 23 municípios – entre capitais e cidades do Interior, representando todas as regiões do Brasil. Confira o ranking completo dos 100 melhores restaurantes brasileiros de 2025 AQUI.

Fonte: Governo PR

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Pesquisa do Paraná desenvolve avião agrícola de pulverização não tripulado

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Com o objetivo de alcançar avanços na tecnologia aeronáutica paranaense, foi lançado sexta-feira (25) o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Aeronaves de Pequeno Porte. O foco inicial das pesquisas é o avião agrícola de pulverização não tripulado. O projeto visa, inicialmente, o voo remotamente pilotado do AgroVANT (uma aeronave de pulverização agrícola, de asa fixa pesando acima de uma tonelada). A longo prazo, espera-se realizar um voo autônomo desta aeronave. Os estudos terão investimento do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, de R$ 2,7 milhões.

A proposta dos pesquisadores apresenta uma solução tecnológica inovadora para o sistema de controle de uma aeronave de asa fixa com propulsão a combustão, aplicada à pulverização agrícola, capaz de realizar um voo supervisionado, inclusive com auxílio de sistemas de apoio ao piloto remoto, baseados em câmeras e sistemas embarcados inteligentes integrados ao AgroVANT. Integram o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Aeronaves de Pequeno Porte, pesquisadores da UTFPR, Instituto Federal do Paraná (IFPR), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da IPE Aeronaves.

Segundo o pesquisador do Laboratório de Inovação e Tecnologia em Sistemas Embarcados e Energia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e articulador do NAPI Aeronaves, Douglas Renaux, o desenvolvimento do sistema de controle digital para uma aeronave não-tripulada, com massa superior a 1 tonelada, capaz de realizar voos autônomos é de elevada complexidade e uma iniciativa pioneira.

“Não se tem conhecimento de uma aeronave com este porte, para aplicação civil, atualmente em operação no mundo. Inicialmente ele vai ser pilotado remotamente, ou seja, vai ter uma pessoa no chão responsável pela pilotagem. Ao longo do tempo a gente quer ir aumentando o nível de autonomicidade da aeronave até que a gente possa ter uma aeronave 100% autônoma”, explica o pesquisador.

Desta forma, será possível programar a aeronave antecipadamente indicando de onde ela deve decolar, pra onde ela deve voar, como ela deve pulverizar e como ela deve retornar. “Esperamos um aumento enorme de efetividade, de eficiência, e também de segurança porque hoje a área de aviação agrícola é causadora de muitos acidentes. Tirando o piloto de dentro da aeronave vamos conseguir ganhos muito significativos”, ressalta Douglas Renaux.

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BENEFÍCIOS PARA A SOCIEDADE – No projeto os pesquisadores serão responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas aviônicos e os trabalhos com engenharia de materiais enquanto a empresa paranaense IPE Aeronaves,  atuando há 50 anos no mercado, participa com a aeronave que vem sendo desenvolvida há mais de dois anos pela empresa.

“Se formos avaliar a área pulverizada no Brasil, são mais de dois bilhões de hectares que tem que ser pulverizados, com uma grande necessidade de sistemas ou máquinas. Com essa tecnologia que nós estamos desenvolvendo e vamos oferecer ao agricultor, nós vemos isso como um mercado enorme a ser atingido, não só no Brasil como na América do Norte, e, futuramente, na África e até na Europa, pois não tem nada similar a isso no mundo”, afirma o sócio gerente da IPE Aeronaves e presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPETEC), João Carlos Boscardin.

Levantamentos da empresa mostram que, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, um piloto é vítima de acidente fatal a cada mês. “Fora outros acidentes com sequelas. Por ser uma atividade muito repetitiva, é muito fácil você poder tirar o piloto de dentro da aeronave reduzindo estes números”, destaca Boscardin.

Atualmente, as aeronaves sem piloto que fazem a pulverização agrícola são da categoria chamada multicópteros, com hélices voltadas para cima, como em um helicóptero. Precisam carregar o próprio peso através do esforço do motor, o que faz com que a autonomia e a eficiência deles sejam muito baixas. Só conseguem carregar alguns litros do produto, enquanto o projeto proposto possui uma aeronave de asa fixa, mais eficiente, com capacidade de voar com mais de uma tonelada.

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“Enquanto os multicóprteros voam talvez a 20 km/h, a gente voa  a 150 km/h por hora. Então há um ganho significativo de eficiência, muito mais área pulverizada em muito menos tempo, muito menos consumo de combustível e de energia”, ressalta o articulador do NAPI Aeronaves Douglas Renaux.

“Temos a participação de universidades importantes e de uma empresa que tem uma importância grande no desenvolvimento de novas propostas para o Estado que é a IPE. Nessa parceria a eletrônica embarcada vai ser feita pelas universidades paranaenses. Então vejam a importância disso, a possibilidade de criarmos riqueza, renda e emprego de alto valor agregado com a produção de AgroVANT no estado Paraná”, enfatizou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

O reitor da UTFPR, Everton Ricardi Lozano da Silva, ressaltou a importância da estratégia dos NAPIs para o avanço da ciência e inovação no Paraná. “A UTFPR participa de maneira direta de mais de 20 NAPIs. E este é um NAPI estratégico por ser uma iniciativa inédita. Promete a entrega de uma solução de alto impacto para a sociedade e não só paranaense, mas em nível nacional e internacional. A expectativa é de que a gente consiga entregar para a sociedade um produto altamente sustentável e tecnológico”, disse o reitor.

Outro benefício fundamental da proposta é a capacidade de realizar pulverizações noturnas ou em condições de visibilidade reduzida, otimizando a utilização do tempo e respondendo às demandas sazonais da agricultura.

A eliminação das perdas de plantio nos pontos onde as máquinas agrícolas deixam rastros de pneus representa uma melhoria adicional na eficiência operacional, enquanto a ausência de compactação do solo, frequentemente causada pelo peso do maquinário agrícola, contribuirá para a preservação da qualidade do solo ao longo do tempo.

Fonte: Governo PR

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