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Isan Rezende entrevista o engenheiro agrônomo da Agroinvest Jeferson Souza

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O engenheiro agrônomo e analista de mercado da Agrinvest, Jeferson Souza, é o convidado de Isan Rezende no podcast Pensar Agro, desta semana. Eles discutem os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais em relação aos custos de produção e rentabilidade. Com mais de 20 anos de experiência na área, Souza compartilhou sua visão especializada sobre a importância do gerenciamento eficiente dos custos na atividade agropecuária.

O analista destacou que os produtores devem adotar uma abordagem cuidadosa na aquisição de insumos, como defensivos, fertilizantes e sementes, ressaltando a necessidade de cautela para não comprometer a margem de lucro. Para ele, é essencial avaliar com atenção o impacto dessas compras no custo final da produção.

Outro ponto abordado foi a relevância do planejamento de safra. Souza afirmou que os produtores precisam olhar além dos limites da propriedade, considerando as oportunidades do mercado de futuros e utilizando estratégias como o hedge. Ele também alertou sobre a necessidade de identificar as melhores janelas de compra de fertilizantes para otimizar os custos.

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O especialista ainda faz uma análise da evolução dos preços e custos das principais commodities agrícolas nas últimas safras e projetou os desafios para a safra 2025/2026, destacando os impactos da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos e as mudanças na geopolítica global de produção, que podem afetar os custos de insumos e a competitividade do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Boi gordo tem preços firmes, mas produtor deve ficar atento

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O mercado do boi gordo na América Latina fechou a última semana em alta, especialmente nos países do Mercosul, onde o preço médio da carne para exportação bateu um recorde que não se via há três anos. O quilo da carcaça chegou a R$ 23,14, refletindo a forte demanda internacional.

Na Argentina, o cenário foi ainda mais expressivo: o preço do boi foi cotado a R$ 28,39 por quilo de carcaça, com um aumento de 8,3% em relação à semana anterior. A firmeza dos preços argentinos foi impulsionada não só pela boa procura no mercado externo, mas também pela maior estabilidade do câmbio local, favorecendo os exportadores.

No Brasil, a situação também foi positiva para os pecuaristas, embora o ritmo de negócios tenha sido mais lento nos últimos dias. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda supera a oferta, o que tem sustentado os preços no mercado interno. No entanto, o fluxo de negociações no mercado físico foi considerado inexpressivo, com várias indústrias fora das compras.

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Mesmo com a firmeza dos preços, analistas alertam que as cotações podem sofrer pressão de baixa nas próximas semanas. Isso porque as escalas de abate estão um pouco mais confortáveis, e a expectativa é que a oferta de animais prontos para o abate aumente de forma mais significativa a partir da segunda quinzena de maio, com a chegada da safra do boi gordo.

Veja como fecharam as médias da arroba do boi nas principais praças do país:

  • São Paulo: R$ 325,83 (anterior: R$ 327,58)

  • Goiás: R$ 309,46 (anterior: R$ 310,18)

  • Minas Gerais: R$ 319,41 (anterior: R$ 320,29)

  • Mato Grosso do Sul: R$ 323,18 (anterior: R$ 323,64)

  • Mato Grosso: R$ 326,16 (anterior: R$ 326,35)

O Indicador do boi gordo Cepea/Esalq avançou cerca de 2,5% em abril, saindo da casa dos R$ 320 no final de março para R$ 327 a arroba nesta semana.

No mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina valorizou 5,5% na parcial de abril, operando por volta de R$ 23 o quilo à vista. Em dólar, com a cotação de R$ 5,70, esse valor seria equivalente a cerca de US$ 4,04, aproximando-se da média internacional.

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Apesar da firmeza, o atacado trabalha com a perspectiva de preços mais estáveis para o restante do mês. A tendência é de um escoamento mais lento da carne bovina, o que reduz a probabilidade de novos reajustes.

Assim, o produtor rural deve acompanhar com atenção o comportamento da demanda nas próximas semanas e se preparar para uma possível mudança de cenário a partir da segunda quinzena de maio, com maior oferta de animais no mercado.

Fonte: Pensar Agro

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