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Assembleia encerra seminário com foco em captação de recursos e fortalecimento do terceiro setor

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A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná encerrou, nesta quinta-feira (24), o seminário “Captação de Recursos, Prestação de Contas e Normatização para OSCs e Fundos Municipais”. O evento atualizou os participantes sobre as novas legislações e sobre novas formas de angariação de recursos.

O procurador do Estado do Paraná, Fernando Mânica, foi um dos palestrantes nesta quinta-feira. Ele falou sobre os desafios do terceiro setor e sobre a legislação que disciplina as entidades.

“A importância do terceiro setor no país é imensa, especialmente após a Constituição de 1988. A partir de 1988, foram consagrados uma série imensa de direitos sociais, cuja concretização não depende exclusivamente da administração pública. Nem no Brasil, nem na Europa, nem nos países nórdicos. Em todos esses estados, a concretização dos direitos sociais depende da parceria e da participação efetiva das entidades do terceiro setor. Por isso, esse evento é tão importante, para trazer as organizações, para discutir esse tema, demonstrar o avanço e a boa vontade do Poder Legislativo do Paraná em ter essas conexões”, disse.

Os desafios, segundo ele, são os de encontrar novas formas de capitação de recursos. “A interlocução, a comunicação, essa parceria do Poder Público com as boas entidades do terceiro setor são essenciais para o sucesso do nosso estado, do nosso país e da nossa sociedade”, complementou.

Amanda Tortato, secretária de Desenvolvimento Humano de Curitiba, falou sobre a importância e a gestão dos fundos municipais. “Muitas dessas entidades dependem exclusivamente de recursos públicos que vêm através desses fundos. São entidades que prestam um serviço importante e que acessam os recursos desses fundos. Sem esse recurso, muitas dessas entidades fechariam as portas e não teriam como se manter e prestam um serviço importantíssimo para a sociedade”, afirmou, reforçando a necessidade de ampliar os recursos para aumentar ainda mais a prestação de serviços.

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Amanda destacou que as entidades e os envolvidos precisam também ajudar a incentivar a destinação do Imposto de Renda diretamente para os fundos, o que amplia o leque de recursos disponíveis.

Prestação de Contas

Giovane Karvat, auditor do TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná), falou sobre a prestação de contas das entidades. “As transferências têm que estar previamente planejadas com foco na sua eficiência, na sua eficácia. Elas têm que trazer resultados para a sociedade. Isso é a grande importância. Tem que haver esse cuidado tanto do Poder Público quanto das entidades”. Ele também explicou sobre a importância de gerir os recursos e de melhor planejamento do Poder Público para sua aplicação.

Já a promotora do MP-PR (Ministério Público do Estado do Paraná), Karina Anastácio, explicou como funciona a fiscalização do órgão e os problemas comuns, como a ausência de sistema de controle de fluxo de mercadoria e caixas, falta de transparência dos valores recebidos, desvio de doações privadas, desvio de finalidade. Ela destacou que geralmente a atuação do órgão é provocada, por intermédio de denúncias.

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À tarde, o seminário dedicou-se a duas mesas redondas sobre os seguintes temas: “Cases de sucesso sobre a captação de recursos e gestão sustentável nas organizações da sociedade civil” e “Critérios de seleção de instituições beneficiadas: experiências e vantagens das empresas e indústrias doadoras”.

Participaram: representante do Instituto Futebol de Rua, Alceu Neto; Danielly Anjos pelo Instituto Futuro Excelência; Thelma Oliveira pelo Hospital Pequeno Príncipe; Fernando Mizote pela ProSolus e Naina Souza do grupo Risotolândia.

“A primeira lei de incentivo, que hoje corresponde a quase 60% de tudo que a gente arrecada, é a lei de incentivo para o esporte federal. Estamos em atividade desde 2011 e hoje estamos em 26 estados, com mais de 14 mil crianças e adolescentes”, contou Alceu.

Thelma comentou sobre os desafios conjuntos das entidades, como a prestação de contas com foco em resultado e sobre o estímulo das doações via IR.

Balanço

Jeulliano Pedroso, diretor da Escola do Legislativo, destacou o sucesso do evento, que nos dois dias de evento contabilizou mais de 1 mil participantes. “As organizações têm um grande apetite para o conhecimento e elas enxergam na Assembleia Legislativa, na credibilidade que a Assembleia Legislativa tem, como um foco para buscar esse conhecimento, melhorar a gestão e entender melhor as leis que aqui são aprovadas”, concluiu.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia realiza 2ª homenagem aos mestres, atletas e gestores que difundem o kung fu no Paraná

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A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) prestou homenagem, na noite desta quinta-feira (24), a uma das artes marciais mais antigas: o kung fu. Mestres, professores, atletas e gestores públicos importantes para a consolidação da modalidade em terras paranaenses receberam as honrarias durante sessão solene proposta pelo deputado estadual Alexandre Amaro (Republicanos), 4º secretário da Alep.

“Nessa Casa de Leis, precisamos sempre homenagear aqueles que fazem a diferença. Há jovens, idosos e crianças que praticam kung fu, faz bem para a saúde”, ressaltou o parlamentar. “O kung fu hoje é uma tradição e uma cultura milenar, e precisamos dar todo apoio”.

Um grande tatame preto foi instalado em frente à mesa do Plenário da Assembleia. Diversas apresentações de artes marciais foram realizadas na sessão solene, como kung fu, tai chi chuan e boxe.

Dia Nacional do Kung Fu

É a segunda vez que Amaro celebra a arte marcial no Parlamento, sendo a primeira em abril do último ano. A escolha do mês tem motivo: o mestre Chan Kwok Wai chegou ao Brasil no dia 11 de abril de 1960, ajudando a popularizar aqui a modalidade criada há cerca de cinco mil anos na China. Por conta disso, praticantes consideram a data como o dia nacional do kung fu.

Amaro é autor do projeto de lei 99/2024, que visa criar Dia Estadual do Kung-Fu no Paraná, a ser comemorado no dia 11 de abril e que integraria o Calendário Oficial de Eventos do Paraná. Em outubro do último ano, a proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto segue em tramitação.

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Mestres homenageados

A cerimônia foi uma oportunidade para agraciar o trabalho de mestres e professores que mantêm a arte marcial viva nos tatames distribuídos em solo paranaense. Dentre eles, os mestres Lee Chung, Jorge Jefremovas, Bruno Baniski, Valdecir Bento Laurindo e Aparecido Lira; e o professor José Tarcísio Vicentin Aguilar,
que compuseram a mesa.

“O kung fu é uma prática completa, atendendo desde crianças de cinco anos até a melhor idade. Ele tem uma história muito forte. Chamamos de arte marcial filosófica, pois ela não é voltada só ao combate, mas também à formação integral do ser humano”, explicou Jefremovas. Com mais de 40 anos de experiência, o professor hoje promove aulas de Tai Chi na praça Oswaldo Cruz, em Curitiba.

Aguilar, professor de Tai Chi Chuan, destacou a importância do papel da arte marcial no cultivo de uma mente serena. “De uma forma natural, o praticante se aproxima do estado de plena atenção consciente. Se acerca de um estado de integração corpo e mente”, pontuou. Melhoria da saúde mental, fortalecimento do controle de movimentos, melhoria do sistema nervoso e prevenção de queda de idosos estão entre os benefícios da prática.

Gestores que fazem diferença

A Assembleia Legislativa também reverenciou gestores públicos que ajudam a difundir o kung fu a partir de projetos sociais ou fomentando a formação de atletas por meio de editais. É o caso de Eloise Figueiredo de Freitas, que atua na Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba.

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Como chefe do Núcleo Regional Matriz, Freitas coordena o projeto citado que disponibiliza aulas de Tai Chi Chuan na Praça Oswaldo Cruz, em atividade desde 2023. “A arte marcial fica mais pública, mais visível. Como a praça é movimentada, temos a população verificando e se interessando em fazer essa prática tão gostosa”, ressaltou.

Outra homenageada, a atleta Aline Fabienski já subiu ao pódio de campeonatos nacionais de kung fu na categoria de espada, trazendo medalhas para a Jing Wu, escola de artes marciais de Curitiba. Exemplo da importância de iniciativas de fomento do poder público, Fabienski é atendida há dois anos pela Lei Municipal de Incentivo ao Esporte, em Curitiba. O subsídio permite que ela compre roupas para competições, transporte e os equipamentos, como a espada que ela utiliza.

“O kung fu é uma forma de empoderamento para mim. Por meio dele, tenho maior noção de defesa pessoal e consciência corporal. Vejo a competição para mim como desafio pessoal, para ver até onde consigo chegar”, destaca a atleta, que pratica a arte marcial há sete anos.

Fonte: ALPR PR

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