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Proposição do deputado Alexandre Curi (PSD) atualiza lei que concede Título de Utilidade Pública no Paraná

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O plenário da Assembleia Legislativa aprovou em primeira discussão, na sessão desta terça-feira (22), um projeto de lei de autoria do presidente da Casa, deputado Alexandre Curi (PSD), que altera a Lei nº 17.826/13 — norma que trata da concessão e manutenção do Título de Utilidade Pública para Organizações da Sociedade Civil (OSCs) no Estado. A proposta amplia a lista de atividades passíveis de receber a indicação legislativa (veja abaixo) e permite a remuneração de dirigentes que exerçam funções executivas em entidades sem fins lucrativos.

Na justificativa do projeto, Curi sustenta que a medida está em conformidade com as Leis Federais nº 9.790/99 e nº 13.019/14. A legislação nacional reconhece a necessidade de profissionalizar a gestão de organizações sociais, especialmente diante do aumento das exigências para a celebração de parcerias com o Poder Público. “A profissionalização fortalece a transparência e a eficiência na execução de projetos de interesse social, sem comprometer sua finalidade beneficente”, afirma o deputado.

Segundo Curi, a proposta apresentada confere maior segurança jurídica às entidades que atuam no Paraná, permitindo que executivos qualificados possam se dedicar integralmente à gestão das instituições. “O aprimoramento da governança das OSCs contribuirá para a continuidade e a qualidade dos serviços prestados à sociedade, justificando a necessidade e a importância da aprovação desta iniciativa”, enfatiza o presidente da Assembleia Legislativa.

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Remuneração

O projeto de lei destaca que a legislação federal já estabelece critérios e limites para a remuneração de gestores de organizações do terceiro setor que desempenham funções de interesse público. “A legislação assegura que os valores sejam compatíveis com os praticados no mercado e devidamente regulamentados, de modo a preservar o caráter sem fins lucrativos das instituições”, explica Curi.

A proposição também amplia o rol de finalidades reconhecidas para a concessão do Título de Utilidade Pública no Paraná, incluindo atividades essenciais ao desenvolvimento social e à promoção dos direitos fundamentais. “Essa ampliação fortalece as organizações e garante maior reconhecimento e apoio institucional para que possam reforçar suas ações em benefício da coletividade”, conclui o deputado.

Finalidades

A proposta de atualização da lei estabelece que, para receber ou manter o Título de Utilidade Pública no Paraná, as organizações devem atuar em ao menos uma das seguintes finalidades: assistência social; educação; cultura; saúde; pesquisa científica; esporte; proteção ao meio ambiente; proteção animal; segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente, bem como promoção do desenvolvimento sustentável; voluntariado; desenvolvimento econômico e social, bem como combate à pobreza; experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioeconômicos e sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; promoção dos direitos estabelecidos, efetivação de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; ética, paz, cidadania, direitos humanos, democracia e outros valores universais; estudo, pesquisa, desenvolvimento de tecnologias alternativas, inovação, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.

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Fonte: ALPR PR

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Norte Pioneiro vai colher 28 mil toneladas de café – a maior produção do Paraná, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) destacou nesta segunda-feira, 28, que o Paraná deve colher 42 mil toneladas de café, conforme projeção do Deral ( Departamento de Economia Rural) e o Norte Pioneiro deve colher 29 mil toneladas nesta safra que começou a ser colhida nesta semana.

“Além de ser o maior produtor de café do Paraná e um dos maiores do país, o Norte Pioneiro tem mais duas características: o café é de melhor qualidade, com indicação geográfica e selo de qualidade, e grande parte da produção está nas mãos de mulheres, que se destacam nacionalmente”, disse Romanelli.

Segundo o órgão da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, a colheita deve alcançar 25,5 mil hectares de café no Paraná e que 93% desta área se apresenta em boas condições. Já a área da região soma 15,5 mil hectares.

A cotação do café beneficiado bebida dura tipo 6 hoje é de R$ 2.510,00 a saca. O café “bebida dura” se refere a um tipo de café que, após a torrefação, apresenta uma bebida intensa, encorpada, com certa aspereza ao paladar, muito apreciada.

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Mulheres

Segundo Romanelli, as cafeicultoras da região fazem a grande diferença na produção de café especial vendido as mais importantes torrefadoras e cafeterias do Brasil, além de exportar para 12 países europeus. Elas integram a Associação das Mulheres Cafeicultoras do Norte Pioneiro do Paraná (Amucafé).

O grupo de mulheres reúne 62 famílias de 11 cidades da região que há 12 anos também fazem parte do Projeto Mulheres do Café, nascido há 12 anos. Hoje, mais de 200 famílias fazem parte do projeto, uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR Paraná).

“As cafeicultoras são as mais premiadas, o que destaca a forte participação da mulher no café produzido do Paraná. Desde 2013, a Amucafé integra o projeto de capacitação na produção de cafés especiais. São 250 famílias, chefiadas por mulheres, que exportam a produção para o Chile, Japão, EUA e países europeus”, destacou o deputado.

“Acompanho o trabalho realizado pela associação em 11 municípios do Norte Pioneiro. A região já foi um grande maciço de cafezais e agora com as mudanças climáticas, a produção se deslocou para um café de qualidade”, completou.

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Fonte: ALPR PR

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