7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Condições climáticas adversas devem causar perdas entre 20% e 40%

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    Condições climáticas adversas devem causar perdas entre 20% e 40% em determinadas regiões de Minas Gerais. Para contextualizar, a produção de soja em Minas Gerais na safra 2023/2024 foi de aproximadamente 8,328 milhões de toneladas. Com as perdas estimadas, isso representaria uma redução entre 1,665 milhão e 3,331 milhões de toneladas na produção total do estado.

    As perdas são atribuídas principalmente a um período prolongado de estiagem, que variou entre 20 e 30 dias de sol intenso, afetando especialmente as lavouras plantadas mais tarde. Embora as chuvas tenham retornado posteriormente, a recuperação das áreas afetadas foi apenas parcial, impactando negativamente a granulação e o peso dos grãos.

    Apesar dos desafios, a colheita está em fase final, com expectativa de conclusão até o fim de abril. A produtividade média estimada é de 60 a 65 sacas por hectare, o que, apesar das perdas, se mantém dentro da média histórica para a região.

    Além da soja, a produção de milho também enfrenta dificuldades devido à estiagem prolongada, com perdas estimadas entre 20% e 40% em algumas localidades. Os produtores também enfrentam desafios financeiros, como altas taxas de juros e aumento nos custos de insumos agrícolas, agravados pela variação cambial e escassez de produtos essenciais. Muitos recorreram a trocas de insumos para viabilizar o plantio, devido à dificuldade de acesso ao crédito.

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    A situação atual da safra de soja em Minas Gerais ressalta a importância de políticas públicas que apoiem o setor agropecuário, oferecendo suporte financeiro e incentivando práticas agrícolas resilientes às variações climáticas. A Aprosoja MG continua monitorando a situação e fornecendo orientações aos produtores para minimizar os impactos das adversidades enfrentadas nesta safra.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Preços dos ovos fecham março em queda, mas carne de frango sobe

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    As cotações dos ovos encerraram março em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, a demanda enfraqueceu na segunda quinzena do mês, reduzindo o ritmo das vendas e pressionando os valores. Apesar disso, os preços permanecem acima dos registrados em março de 2024.

    No dia 3 de abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi negociada a R$ 199,69 em São Paulo, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 227,20. A desvalorização dos ovos brancos foi mais acentuada do que a do produto vermelho, devido à oferta reduzida deste último em diversas praças, o que ajudou a limitar as baixas.

    Em contraste, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é atribuído ao típico aquecimento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra da população após o recebimento de salários.

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    O Cepea, parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e o funcionamento integrado do agronegócio, abrangendo questões como defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

    Fonte: Pensar Agro

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