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Posto da Polícia Científica facilita realização de exames na Casa da Mulher Brasileira

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Implantada há um ano, em abril de 2024, o Posto Avançado da Polícia Científica na Casa da Mulher Brasileira facilitou a realização de exames de corpo delito, aumentando em 14% o número de coletas realizadas. Nesse intervalo de tempo, foram realizados 2.026 atendimentos. No período anterior, desde a abertura da unidade de Curitiba, tinham sido 1.779.

Essa é uma iniciativa conjunta da Secretaria da Segurança Pública, por meio da Polícia Científica do Paraná (PCP), com a Casa da Mulher Brasileira (CMB) e a Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC). Antes dessa novidade, os exames periciais eram feitos na Unidade de Execução Técnico-Científica (UETC), no bairro Tarumã, exigindo deslocamento extra às vítimas justamente durante o período de denúncia.

“O aumento do número de exames mostra a importância da integração entre os serviços de atendimento à mulher. Antes, como era necessário deslocamento para realizar os exames, havia muita desistência”, afirma o chefe da clínica médica da UETC do Tarumã, Vinicius Gamarra.

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O mesmo cenário se repete em relação aos exames complementares. De abril de 2024 a março de 2025 foram realizados 11.886 exames, o que representa um acréscimo de 786 exames (7%) em relação aos 11.100 realizados entre abril de 2023 e março de 2024. Esse dado indica maior complexidade nos atendimentos prestados e está relacionado à maior demanda por exames detalhados, como DNA e toxicologia, e também reflete uma melhora na triagem dos casos atendidos.

POSTO AVANÇADO – O Posto Avançado da Polícia Científica na CMB conta com profissionais e graduandas da área da enfermagem e medicina. Ele auxilia na comprovação dos casos de violência sexual e lesão corporal contra mulheres e crianças, fazendo as perícias no próprio local onde foi realizado o Boletim de Ocorrência.

“Curitiba foi a segunda Casa da Mulher Brasileira a ter um posto avançado da Polícia Científica dentro do espaço. Isso enriquece a política pública, podendo ofertar mais serviços à mulher que necessita. Um local que atende exclusivamente mulheres é muito importante para evitar constrangimento, e garantir que as vítimas se sintam mais seguras e confortáveis”, destaca a coordenadora-geral da Casa da Mulher Brasileira, Sandra Praddo. São Luís, no Maranhão, foi a primeira cidade a adotar esse serviço.

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CASA DA MULHER BRASILEIRA – A CMB está situada no bairro Cabral, em Curitiba e conta com serviços de apoio psicossocial e de garantia de direitos, sendo um centro de referência no atendimento a todos os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, Lei n.º 11.340/2006: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Sob coordenação e gestão da Prefeitura Municipal de Curitiba, a instituição engloba, além dos serviços e apoios previstos, também os serviços voltados à autonomia econômica, central de transportes, brinquedoteca, espaço pet e encaminhamentos para abrigos quando necessário.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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