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Protagonistas da merenda: alunos do Paraná avaliam novos alimentos do cardápio

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Servidores do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) realizaram nesta semana o chamado Teste de Aceitabilidade, que avalia a aceitação de um alimento por parte dos estudantes da rede pública estadual de ensino, antes de torná-lo apto para a lista de licitação e inclusão no cardápio da alimentação escolar. O teste foi feito com alunos de ensino fundamental do Colégio Estadual Gelvira Corrêa Pacheco, em Curitiba.

Os testes de aceitabilidade são conduzidos pelo Departamento de Nutrição e Alimentação (DNA) da Fundepar, responsável pelo planejamento da alimentação escolar na rede estadual.

Foi apresentado para avaliação o feijão-preto cozido, alimento que recebeu aprovação de 86% dos estudantes participantes do teste de aceitabilidade.

“O Governo do Paraná já fornece feijões diversos, inclusive feijão orgânico, para as escolas da nossa rede. Queremos sempre melhorar a alimentação escolar, pensando em qualidade nutricional para os alunos, praticidade para as merendeiras, segurança no armazenamento e no transporte dos alimentos que compramos. As análises planejadas pela equipe do DNA englobam todas essas frentes”, explica a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

Ao longo do ano, o DNA recebe diversas amostras de alimentos para avaliação. A equipe de nutricionistas faz primeiramente uma análise sensorial interna para examinar tecnicamente as características do produto. Alguns dos critérios dessa etapa incluem textura, aroma e sabor. Uma vez que o produto é aprovado pelos profissionais, os técnicos do DNA selecionam uma escola estadual voluntária para o teste de aceitabilidade.

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“Preferencialmente entramos em contato com escolas que ainda não tenham participado do teste. É necessária uma amostra de pelo menos 100 alunos, e o alimento deve receber mais de 85% de aprovação para que sigamos com o processo licitatório de compra”, diz Priscila Gervasio, técnica do Departamento de Nutrição e Alimentação da Fundepar.

O produto em avaliação é preparado na cozinha da escola pela equipe do DNA, mantendo os requisitos de higiene e manipulação de alimentos. Quando pronto, é fracionado em pequenas porções, e um membro da administração escolar acompanha a equipe até as salas de aula participantes. Após a apresentação do teste, os profissionais informam que a participação é voluntária.

São entregues as fichas de avaliação e as amostras do produto. Quando o teste é finalizado, as fichas de avaliação preenchidas são contadas e já é possível identificar se o produto foi aprovado ou não. Em caso positivo, será estudada a viabilidade do produto em compor o cardápio da alimentação escolar.

FORNECEDORES – O edital do processo licitatório é aberto para ampla concorrência e o critério de seleção é sempre o menor preço. As características do produto são detalhadas de acordo com as características do alimento aprovado nos testes de análise sensorial internos e no teste de aceitabilidade externo, descritas no Manual de Especificação Técnica. Somente após concluídas todas as etapas legais da licitação, o alimento é adquirido e inserido no cardápio escolar.

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COLÉGIO – O Colégio Estadual Gelvira Corrêa Pacheco é de ensino fundamental e médio, atende um total de 988 estudantes, oferecendo três refeições em cada um dos três turnos. São mais de 600 grandes refeições ao longo de todo o calendário letivo.

ALIMENTAÇÃO NAS ESCOLAS – O Governo do Estado, por meio do Fundepar, já entregou a 2ª remessa de alimentos não perecíveis destinados à alimentação escolar deste ano letivo. O segundo lote aprovado para entrega corresponde a um investimento de aproximadamente R$ 37 milhões.  São 4.800 toneladas de produtos que passaram por inspeção do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e foram distribuídos para as mais de 2.000 escolas estaduais do Paraná, destinados à merenda de mais de 1 milhão de estudantes.

Os alimentos perecíveis, como ovos, carnes e pães, têm dinâmica e periodicidade de entrega diferenciadas. Geralmente chegam às escolas a cada 15 ou 20 dias, ao longo do ano. As frutas e legumes, provenientes de mais de 200 cooperativas da agricultura familiar, têm entrega semanal, a fim de chegarem sempre frescos aos estudantes.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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