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TJPR recebe 1º Diálogo Regional do Fórum Nacional de Recuperação Empresarial e Falências (Fonaref)

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TJPR RECEBE 1º DIÁLOGO REGIONAL DO FÓRUM NACIONAL DE RECUPERAÇÃO EMPRESARIAL E FALÊNCIAS (FONAREF)

Promovido pelo CNJ, evento reuniu especialistas para discutir desafios e soluções para a recuperação empresarial no Paraná

24/03/2025

Atualizado hoje

Na segunda-feira (24/03), a Escola da Magistratura do Paraná (Emap) foi sede do 1º Diálogo Regional do Fórum Nacional de Recuperação Empresarial e Falências (Fonaref), promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e realizado pela primeira vez no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). O evento visa fortalecer a interlocução entre o Poder Judiciário e os agentes econômicos, assegurando que as soluções jurídicas e institucionais voltadas à recuperação empresarial estejam alinhadas às necessidades do setor produtivo e ao desenvolvimento sustentável da economia regional. A iniciativa reuniu magistrados, representantes do setor produtivo e demais profissionais envolvidos em processos de insolvência.

Na abertura do evento, a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima, reforçou a importância das discussões acerca de assuntos relativos à recuperação empresarial no Judiciário. “A manutenção da atividade produtiva, a preservação de empresas e a segurança das relações contratuais e comerciais depende, em grande medida, das decisões judiciais que são prolatadas nos mais diversos tipos de ações levadas cotidianamente ao Poder Judiciário”, afirmou. “A recuperação empresarial transcende o âmbito da simples reorganização financeira, consubstanciando-se, ao revés, em um verdadeiro pilar do progresso social e econômico, ao exato passo em que garante a continuidade de relações de emprego e protege o ecossistema produtivo”, concluiu a desembargadora.

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente do Fonaref, Paulo Dias de Moura Ribeiro, esteve presente no Fórum e foi responsável pela Conferência Magna do evento, trazendo reflexões sobre a importância da recuperação judicial no cenário atual. “Interessa muito mais ao credor, receber e muito mais, interessa à sociedade, a manutenção dos empregos, manutenção da empresa, do que gera, sem dúvida alguma, um imenso número de empregos e, mais que isso, de postos. Isso que nos faz levar a essa ideia de inovação que traz agora a recuperação judicial para nós, que no antigo processo de concordata não existia”, afirmou.

O diretor-geral da Escola Judicial do Paraná, desembargador Roberto Portugal Bacellar, destacou a importância das discussões acerca do tema. “Para nós é uma satisfação muito grande recepcioná-los aqui para um dia de debate com várias visões”, afirmou o magistrado. “Aqui temos não só a visão do magistrado, do advogado, do perito, mas uma visão que traz a ideia de você trabalhar como uma cooperação. Quando se fala em recuperação judicial, em solução de conflitos, você tem no empresariado brasileiro o ponto fundamental”, declarou o desembargador.

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Durante o Fonaref, foram discutidos desafios e perspectivas para a recuperação empresarial no Brasil, incluindo os impactos das crises econômicas no setor produtivo, estratégias de reestruturação e mediação com credores, morosidade dos processos de insolvência, a experiência paranaense na recuperação judicial e as tendências legislativas para aprimorar os procedimentos. O debate técnico e a troca de experiências são essenciais para identificar dificuldades concretas e desenvolver soluções mais eficientes, fortalecendo a segurança jurídica e promovendo um ambiente de negócios mais dinâmico.

A mesa de honra da abertura do Fórum foi composta pelas seguintes autoridades: a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima; o ministro do STJ e presidente do Fonaref, Paulo Dias de Moura Ribeiro; a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça e secretária-geral do Fonaref, Clarissa Somesom Tauk; o diretor-geral da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), desembargador Roberto Portugal Bacellar; o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Frederico Mendes Júnior; e a diretora-geral da Escola da Magistratura do Paraná, Rafaela Mattioli Somma.

Fonte: TJPR

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Justiça

TJPR participa do 4º Encontro do Colégio Permanente de Vice-Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil

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TJPR PARTICIPA DO 4º ENCONTRO DO COLÉGIO PERMANENTE DE VICE-PRESIDENTES DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL

Foram dois dias de evento promovendo a troca de experiências, debates e reflexões quanto à atuação dos tribunais de justiça

30/06/2025

Atualizado há 4 dias

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) participou, na quinta-feira (26/06), do 4º Encontro do Colégio Permanente de Vice-Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (CPVIP). O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), encerra-se nesta sexta-feira (27/06). O encontro reúne as Vice-Presidências das Cortes Superiores de todo o país. O objetivo da edição é promover o compartilhamento de boas práticas e a reflexão sobre os desafios e inovações que marcam a atuação dos tribunais.

O 1° vice-presidente do TJPR, desembargador Hayton Lee Swain Filho e o juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência, José Ricardo Alvarez Vianna, participaram do evento representando a Corte paranaense. Na abertura do encontro, foi realizada a cerimônia de posse dos novos dirigentes do CPVIP.

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Conheça a nova diretoria do Colégio:

Presidente: desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Artur Cesar Beretta da Silveira;

Vice-presidente: desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), Janice Goulart Garcia Ubialli;

Secretário: desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), Eduardo Sertório Canto.

Durante os dois dias de evento, foram promovidas palestras sobre os Recursos Excepcionais, a Sistemática e Aplicação de Precedentes e a Atuação da Vice-Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A programação contou também com a apresentação de projetos institucionais do TJSC e dos sistemas de Inteligência Artificial (IA) dos Tribunais Superiores – "STJ Logos" e “Maria” –, além de painéis e exposições sobre a aplicabilidade da IA no Poder Judiciário. Também ocorreram debates quanto ao papel da advocacia na formação dos precedentes qualificados, entre outras ações.

Com informações da NCI/Assessoria de Imprensa do TJSC.

Fonte: TJPR

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