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63ª Expo Londrina: Estado promove seminários e apresenta inovações do campo

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O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) prepara sua participação na Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina 2025, promovida pela Sociedade Rural do Paraná. Com a intenção de difundir tecnologias e inovações para o meio rural, apresentar as principais políticas públicas desenvolvidas pelo Sistema Estadual de Agricultura e promover o desenvolvimento rural sustentável, o Instituto estará presente em três espaços distintos: a Via Rural Smart Farm, a Via Rural Eventos e o Estande Smart.

Entre os dias 4 e 13 de abril extensionistas e pesquisadores, em parceria com outras instituições, vão promover diversas atividades como seminários, oficinas e encontros de produtores. A programação inclui temas das cadeias agropecuárias mais relevantes para a região como a cafeicultura, a bovinocultura leiteira, a horticultura, a produção de grãos, a apicultura e a piscicultura.

A Via Rural Smart Farm, com suas onze unidades didáticas, apresenta atividades que podem gerar melhoria na renda do meio rural, criar postos de trabalho, além de dinamizar as economias locais. As atividades apresentadas durante a feira levam em conta a sustentabilidade da propriedade rural e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Na unidade do café, o público poderá conhecer variedades desenvolvidas pelo IDR-Paraná, tipos de poda do cafeeiro, e como identificar a qualidade do café consumido diariamente. O manejo de solo e água é tema de destaque com a apresentação de boas práticas de manejo do solo para baixa emissão de carbono no cultivo da soja; ações de combate à má utilização dos solos agrícolas e consórcio de plantas que podem melhorar as condições químicas, físicas e biológicas do solo.

PEIXES, BIOINSUMOS E FRUTAS – Quem tiver interesse em piscicultura, desde a produção comercial de peixes até a criação de espécimes ornamentais, poderá visitar a unidade de aquicultura. Ali poderá saber como é construído um viveiro escavado ou elevado, bem como as espécies mais adequadas para a criação em aquário ou em um tanque. A criação de abelhas, com ou sem ferrão, também é destaque na Smart Farm. Serão apresentadas as diferentes espécies de abelha que podem ser criadas na propriedade rural.

A produção de frutas vem ganhando destaque na região de Londrina. Por isso, os profissionais do IDR-Paraná prepararam uma unidade para mostrar as novidades a respeito do plantio de abacaxi; maracujá, com as mudas altas (mudas de metro); pitaya e o cultivo suspenso de morango.

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Na olericultura, um dos atrativos é a divulgação do uso de bioinsumos, com a apresentação do trabalho de pesquisa com microalgas do IDR-Paraná e exposição de insumos biológicos comerciais para o manejo nutricional e fitossanitário de olerícolas. Além disso, um modelo de horta vertical será mostrado para quem deseja fazer o plantio de hortaliças, mesmo em ambiente urbano.

PECUÁRIA E AGROINDÚSTRIA – A alimentação é o principal pilar da bovinocultura de corte e de leite e a produção de forrageiras merece especial atenção do criador. Na unidade dedicada à bovinocultura será possível conhecer o preparo, o manejo e a conservação de solo em áreas de pastagem e o cuidado na preparação das mudas de forrageiras. Os extensionistas vão mostrar todo o caminho da produção de carne e leite, da propriedade até o produto chegar às prateleiras.

O meio rural atualmente é um grande produtor de alimentos “in natura” e agro industrializados. Parte dessa diversidade estará presente na Via Rural Smart Farm que apresentará as novidades que produtores familiares, cooperativas e associações, assistidos pelo IDR-Paraná, estão produzindo.

O segmento ganha importância já que atualmente essa produção está presente no comércio em geral e também nos programas oficiais de compra de alimentos, como a merenda escolar. A maior visibilidade desses produtores também fortalece cooperativas e associações como instrumentos para melhorar a competitividade e a renda dos agricultores familiares.

TURISMO RURAL E INCLUSÃO SOCIAL – O turismo rural já é uma grande fonte de trabalho e geradora de renda no meio rural. Durante a feira serão apresentados os estabelecimentos rurais que recebem turistas por meio da Rota do Queijo, Rota da Erva-mate, Rota do Vinho e Uva.

O público também poderá conhecer um exemplar de casa sustentável, construção feita em parceria com a Ecoteto & Madeira, que pode ser uma opção de hospedagem em propriedades rurais.

Na unidade dedicada ao turismo foi montada uma cozinha onde produtores vão preparar alguns pratos típicos. O público poderá provar a gastronomia local no espaço. São nove pratos além de doces, sucos naturais, chás e picolés artesanais.

Como órgão oficial de assistência técnica e extensão rural, o IDR-Paraná atua na promoção social e cidadania do seu público atendido, além de contribuir com ações para melhorar o saneamento nas comunidades rurais. Esse trabalho poderá ser conhecido na Via Rural, por meio dos principais programas e políticas públicas de apoio aos agricultores familiares e povos tradicionais em maior vulnerabilidade social no estado.

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Os extensionistas também farão demonstrações, passo a passo, de obras de saneamento básico, como a proteção de nascentes, a fossa séptica biodigestora (tecnologia desenvolvida pela Embrapa) e cloradores de água. Os indígenas da etnia Kaigang, atendidos pelo IDR-Paraná, estarão presentes na Via Rural, divulgando seu artesanato feito com taquara e bambu.

PROGRAMAÇÃO TÉCNICA – O Instituto ainda vai divulgar as atividades de recolhimento e destinação de embalagens de agroquímicos pela Anpara (Associação Norte-Paranaense de Revendedores Agroquímicos), ação fundamental para proteger o meio ambiente. No estande Smart Agro o IDR-Paraná vai apresentar algumas inovações como o controle do greening na citricultura, a inoculação de feijão com rizóbium e microalgas, o monitoramento de irrigação com sensores, coletores de esporos para o manejo de doenças de plantas cultivadas e aplicativos para smartfones.

O IDR-Paraná também organizou uma agenda de eventos técnicos dirigidos a produtores rurais, estudantes e profissionais da área. O objetivo é apresentar e debater o melhor em conhecimento técnico e estratégias de desenvolvimento econômico, social e ambiental. As inscrições nos eventos técnicos devem ser realizadas no site do IDR-Paraná, por meio do link.

A seguir a programação:

Dia 08/04

9h – Seminário de Citricultura – Recinto Milton Alcover

9h – 22º Seminário Estadual de Aquicultura – Recinto José Garcia Molina

14h – Seminário Algodão Paraná-Recinto Milton Alcover

14h – 2º Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura -Recinto José Garcia Molina

14h – Carne Bovina-Produção e Inovação-Pavilhão Smart Agro

Dia 09/04

9h – 31º Encontro Estadual de Cafeicultores-Recinto José Garcia Molina

14h – 4º Seminário de Agroecologia e Horticultura na Sucessão Familiar- Recinto José Garcia Molina

Dia 10/04

9h – 4º Seminário da Produção Sustentável de Leite/3º Seminário da Mesorregião Norte de Sanidade Agropecuária- Recinto José Garcia Molina

9h – 10º Encontro Regional de Mulheres Rurais- Recinto José Garcia Molina

14h – 2º Seminário Regional de Produção Sustentável de Grãos: Soja/Milho-Pavilhão Smart Agro

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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