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Fundo vai destinar R$ 450 milhões neste ano para obras de infraestrutura no Paraná

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O Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente (Feiin) vai receber o primeiro aporte para a execução de obras estratégicas para o Paraná já no próximo mês de abril. Serão R$ 141,3 milhões liberados para que os órgãos executores intensifiquem os investimentos em infraestrutura rural e logística em todo o Estado, sobretudo na manutenção e duplicação de rodovias, além da pavimentação de estradas rurais.

Regulamentado no último mês de novembro, o Feiin será abastecido por compensações financeiras pela exploração de recursos hídricos para geração de energia elétrica na Usina de Itaipu, pela exploração de petróleo e gás natural no Paraná, pela exploração de recursos minerais e pelos royalties da exploração de xisto na Unidade de Industrialização do Xisto em São Mateus do Sul.

Esses R$ 141,3 milhões que serão liberados em abril são oriundos do superávit de 2024 e, de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a previsão é de que sejam adicionados mais R$ 307,7 milhões ao longo de 2025 – totalizando cerca de R$ 450 milhões para incrementar a infraestrutura do Paraná em obras consideradas essenciais pelo Governo Estadual.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a criação do fundo e a destinação desses recursos é uma forma eficiente de transformar recursos vindos de royalties em benefícios que vão atingir não apenas o setor produtivo, mas melhorar a qualidade de vida do cidadão.

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“Queremos fazer um bom uso desse dinheiro que vem da compensação pelo uso do solo paranaense ou da exploração dos nossos rios devolvendo-o na forma de infraestrutura inteligente e duradoura”, explica o chefe da pasta. “É transformar esse recurso em obras que pavimentem o caminho do Paraná para o futuro”.

TRABALHO CONJUNTO Os valores do Feiin serão geridos por um Conselho Deliberativo coordenado pela Sefa e composto pela Casa Civil e Procuradoria-Geral do Estado (PGE), além de titulares da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab); da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seil); da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e do Instituto Água e Terra (AT).

Esse grupo vai elencar as prioridades do Estado na hora de direcionar é os recursos do fundo – e algumas delas já foram definidas. Ortigara antecipa que, ao longo de 2025, há a previsão de que os recursos do Feiin sejam usados para a pavimentação de estradas rurais no interior do Estado, assim como de estradas municipais com objetivos turísticos.

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É o caso de Costa Rica, região localizada entre os rios Paranapanema e Paraná, no Noroeste do Estado. “O fundo vai pavimentar um conjunto de estradas que levam de Querência do Norte até a região de Nova Londrina, fomentando todo o turismo naquela área”, detalha o secretário Ortigara. Segundo ele, a previsão é de que o Feiin aplique cerca de R$ 166 milhões nessas obras. 

Além disso, há outras obras importantes de infraestrutura que devem receber recursos desse fundo de investimento inteligente, como a Ponte de Guaratuba. Além disso, o planejamento elaborado pelo conselho deliberativo ainda prevê outros trabalhos de manutenção em rodovias, assim como melhorias na iluminação viária para também garantir a segurança dos motoristas.

“Construímos esse conselho para que pudéssemos discutir em conjunto as prioridades do Estado e, assim, melhor alocar esses recursos. Assim, com representantes de diferentes órgãos e secretarias, temos uma visão ainda mais ampla sobre as necessidades do Paraná e quais obras são estratégicas para seu desenvolvimento inteligente”, conclui Ortigara.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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