15 de Abril de 2025
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    Estado repovoa Parque Passaúna em Curitiba com meio milhão de peixes nativos

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    O Parque Municipal Passaúna, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), recebeu 500 mil novos peixes nativos nesta quinta-feira (20) durante mais uma ação do projeto Rio Vivo, do Governo do Estado. Além da soltura dos animais, que contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do prefeito Eduardo Pimentel, também houve o plantio de mudas de árvores frutíferas na mata ciliar do parque e a assinatura de um convênio de R$ 4,5 milhões para pesquisas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ligadas à iniciativa.

    Segundo o governador, o Rio Vivo integra uma estratégia mais ampla que inclui uma série de ações como o plantio de árvores nativas e o incentivo à adoção de fontes de energia limpas e renováveis. “O Paraná se consolidou por quatro anos consecutivos como o estado mais sustentável do Brasil e este trabalho que o Governo do Estado está fazendo é para levar o repovoamento dos rios, fazer com que eles possam estar cada vez mais vivos com peixes nativos”, afirmou Ratinho Junior.

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    “Só hoje, soltamos meio milhão de peixes aqui em Curitiba, em parceria a prefeitura, e a nossa meta é chegar a 10 milhões de peixes soltos até 2026 em todas as regiões do estado. Isso é fruto de uma preocupação que temos com a sustentabilidade e uma demonstração de que é possível promover o desenvolvimento econômico com cuidado com o meio ambiente”, concluiu o governador.

    O projeto Rio Vivo é coordenado pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca, unidade vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A iniciativa segue critérios estabelecidos por uma resolução do Instituto Água e Terra (IAT) para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

    No Parque Passaúna, o processo de repovoamento foi feito com traíras e lambaris em estágio juvenil de desenvolvimento, que tem um índice de sobrevivência maior se comparado aos alevinos (peixes recém-nascidos). A ação em Curitiba integra a segunda fase do Rio Vivo, iniciada em novembro de 2024, e que prevê a soltura de 2,6 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí com investimentos de R$ 558 mil.

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    O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, agradeceu o apoio do Estado para promoção do repovoamento do Passaúna. “Curitiba, assim como o Paraná, encara a sustentabilidade como prioridade, tanto é que já plantamos 30 mil árvores em menos de três meses. Estes 500 mil peixes vão ajudar a garantir a qualidade da água que abastece a população, além de servirem como uma ferramenta ambiental e um incentivo à pesca esportiva na nossa cidade”, disse.

    PASSAUNA

    Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    RIO VIVO Criado em 2021 pelo Governo do Estado, o projeto tem como objetivo promover a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando o uso da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna (conjunto de espécies de peixes) e preservação dos ecossistemas locais. Além dos esforços de preservação ambiental, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população da região e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

    No ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,6 milhões de peixes. Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, a meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais de espécies como traíra, pacu e pintado até 2026.

    “Além da recuperação dos estoques da ictiofauna local, o Rio Vivo ajuda na educação ambiental com o envolvimento de crianças e da população ribeirinha em ações de plantio de mudas em áreas de mata ciliar, limpeza de rios e cuidados com a natureza. É uma ação completa para a proteção do meio ambiente e a sustentabilidade do Paraná”, afirmou Souza.

    Além dos aspectos sustentável e educacional, coordenador técnico da Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca, Roald Andretta, ressaltou que o terceiro ponto que compõe o tripé do projeto é o incentivo ao turismo por meio da pesca esportiva. “Nos levantamentos estatísticos que fazemos nos eventos de pesca esportiva em que o Estado é parceiro, a estimativa é de que cada peixe gera cerca de R$ 940 em receita para a cidade e o comércio local, cerca de 30 vezes mais do que ele vale na banca”, frisou.

    PASSAUNA

    Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

    BASE CIENTÍFICA – Durante a soltura dos peixes, o governador também assinou um convênio que estabelece um trabalho integrado envolvendo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) no âmbito do Rio Vivo. A proposta receberá um investimento de aproximadamente R$ 4,6 milhões e prevê o ingresso da UEM no projeto com ações de pesquisa e a geração de um banco genético de espécies de peixes consideras em possível risco.

    Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, dois laboratórios da instituição de ensino superior também serão utilizados para reprodução dos animais visando posterior soltura nos rios paranaenses: a estação experimental de piscicultura do distrito de Floriano, em Maringá; e a área de pesquisa com tanques-rede do Rio do Corvo, no Campus Regional do Noroeste, em Diamante do Norte.

    “Temos um grupo de pesquisa do Departamento de Zootecnia chamado PeixeGen, que já recebeu destaque nacional na produção de genética de tilápias e outros peixes. Com isso, poderemos identificar as espécies mais adequadas para cada rio e produzir os peixes próprios para o repovoamento de cada bacia hidrográfica”, declarou Vanalli.

    PRESENÇAS – Também participaram da ação no Passaúna os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; Turismo, Márcio Nunes; Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes; Indústria, Comércio e Serviços, Christiano Puppi; e da Comunicação, Cleber Mata; o superintendente das Bacias Hidrográficas e Pesca, Chico da Pesca; os secretários municipais do Governo, Marcelo Fachinello; de Meio Ambiente, Marilza Dias; e da Comunicação Social, Marc Sousa; os deputados estaduais Alexandre Curi, Anibelli Neto, Nelson Justus e Paulo Gomes; e vereadores.

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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