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Sanepar suspende manobras em Londrina e Cambé e entra na reta final da adutora Sergipe

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A Sanepar suspendeu as manobras operacionais compensatórias em Londrina e Cambé neste fim de semana. A decisão foi tomada após análise dos níveis dos reservatórios desta sexta-feira (14) mostrar um consumo mais próximo da normalidade.

E para dar continuidade ao processo de abastecimento, a Companhia vai interligar, na próxima terça-feira (18), a nova Adutora da Sergipe no Centro de Reservação Maria Lúcia. São 5,4 quilômetros de tubulação e uma estação elevatória de água tratada, beneficiando Londrina e Cambé. O investimento é de R$ 26,9 milhões. O prazo inicial de entrega era agosto de 2025, mas, em função das temperaturas e da elevada demanda, o cronograma foi antecipado.

A instalação das tubulações do o último trecho que falta para concluir a obra será finalizada neste sábado (16). A expectativa é a de que, após a interligação, a lavagem da adutora e os ajustes eletromecânicos nos equipamentos sigam por cerca de 15 dias.

“Nós continuaremos executando a limpeza, que exige vários dias com partidas e descargas. Repetidas vezes”, explica o gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Antonio Gil Gameiro.

A lavagem da tubulação da adutora da Sergipe visa alcançar padrões de potabilidade da água, conforme Portaria de Consolidação 5/2017, pelo Ministério da Saúde, anexos XX (alterado pelas Portarias 888 e 2472 de 2021) e XXI. O principal parâmetro que deve ser regulado com a lavagem é o da sujeira na água, medido em NTU (unidade de turbidez nefelométrica).

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“A Portaria exige que a gente entregue a água com uma turbidez de 5 NTU. Nós estamos medindo esta turbidez, começamos com 280 e já estamos com 18”, pontua Gameiro. “Enquanto não atingirmos este índice a gente vai continuar executando as descargas, limpando a tubulação e garantindo a potabilidade”.

Ele também lembrou que a Sanepar tem obras em andamento no valor de mais de R$ 164 milhões para ampliar os serviços de abastecimento com água tratada e coleta e tratamento de esgoto em Londrina e Cambé.

PARADA – Para a interligação da nova Adutora da Sergipe no Centro de Reservação Maria Lúcia, na terça-feira (18), será necessário interromper o abastecimento de água nos seguintes bairros: Jardim Imagawa, Moradias Cabo Frio, Residencial Severo de Rudin Canziani, Jardim Hirata, Conjunto Habitacional Marajoara, Vila Flora, Jardim Maria Luiza, Jardim Nova Olinda, Residencial Anselmo Vedoato, Jardins Barcelona, Santo André, Ana Terra, Santa Madalena, San Martin, Noroeste, Nova Londrina, Maria do Carmo, Santiago, e Atlântico, Portal do Império, Jardim Savana, Conjunto Habitacional Santiago, Conjunto Habitacional Santiago 2, Jardins São Tomás, Das Américas, Império do Sol, Residencial Itamaraty, Jardins Holanda 2, Coliseu, dos Andes, Costa do Sol, Holanda, Conjunto Habitacional Garça Real, Jardim Leonor, Condomínio Residencial Ana Terra, Parque Industrial Cacique, Parque Industrial Horácio Sabino, Jardim Rosicler, Parque Industrial Nishi 1 e 2, Jardim Maria Lucia, Residencial Santa Rita do 1 ao 7, Conjunto Habitacional Morumbi, Jardim Leste Oeste e Jardim São Francisco de Assis e áreas adjacentes.

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O serviço deve ser executado das 8h às 18h. A normalização da distribuição de água deve ocorrer entre a noite de terça e a madrugada da quarta-feira (19).

QUALIDADE – A Sanepar é referência no setor de saneamento do Brasil, pelo monitoramento e garantia da potabilidade da água, especialmente pelos seus laboratórios que atestam a confiabilidade nos resultados de milhares de análises de amostras coletadas todos os meses nas cidades atendidas pela Companhia.

A estrutura mantida pela Sanepar é moderna, bem equipada e com pessoal capacitado. Os laboratórios centrais têm acreditação à norma NBR ISO17025/2017, que especifica os requisitos gerais para a competência, imparcialidade e operação de laboratórios consistente pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE).

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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