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No Show Rural, IDR-PR vai orientar sobre aplicação de dejetos de criação nas lavouras

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A aplicação de dejetos da criação de aves, suínos e bovinos nas lavouras pode reduzir custos, aumentar o retorno econômico e ainda melhorar o solo na propriedade. Essa é a mensagem que o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) divulgará em sua vitrine de tecnologias para manejo do solo e água no Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste.

Há anos, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolvem estudos para aprimorar o tratamento desses materiais e definir margens seguras para sua aplicação agrícola, pois é rico em nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio.

“Bem utilizados, reduzem a necessidade de adubos químicos, aumentam a produtividade das lavouras e promovem melhorias no solo, principalmente pelo incremento da matéria orgânica e da atividade biológica”, explica a pesquisadora Graziela Barbosa.

Esses resíduos têm alto potencial de poluição do solo e de cursos de água e podem causar impactos ambientais se descartados incorretamente. Por outro lado, podem comprometer as lavouras quando utilizados sem critério. “É preciso entender como usar, o produtor não deve simplesmente descartar o dejeto, tem que aplicar a dose correta”, orienta a pesquisadora.

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Na vitrine que o IDR-Paraná montou no Show Rural, o visitante poderá comparar o desempenho da soja submetida a quatro tipos de adubação: fertilizante químico, cama de aviário e dejeto líquido resultante da criação de suínos e de bovinos.

“Vamos ensinar os produtores a avaliar o teor de nutrientes dos dejetos, calcular seu potencial de substituição aos fertilizantes químicos e analisar a viabilidade econômica dessa prática”, destaca Graziela.

OUTRAS AÇÕES – O IDR também tem outras ações no Show Rural. Abordar a fruticultura do ponto de vista técnico e apresentar inovações para o produtor é o objetivo da Vitrine de Fruticultura. O espaço evidencia os avanços na fruticultura e sua relevância no fortalecimento da agricultura familiar. 

A Vitrine apresenta uma ampla variedade de espécies frutíferas, entre elas a acerola, a amora-preta, a banana, os citros, o figo, a goiaba, o mamão, o maracujá, a pitaya e a uva. O público poderá conhecer técnicas modernas de manejo e práticas sustentáveis. A Vitrine foi concebida por uma equipe de profissionais, fruto da integração entre especialistas em extensão e pesquisa do IDR-Paraná que estarão à disposição dos visitantes para compartilhar orientações e esclarecer dúvidas sobre o cultivo de frutas.

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O público que visitar o espaço do IDR-Paraná durante o Show Rural Coopavel também terá a oportunidade de conhecer a Vitrine Tecnológica de Agroecologia Vilson Nilson Redel (Vital). Trata-se de uma unidade demonstrativa onde os extensionistas e pesquisadores mostram tecnologias voltadas à agricultura orgânica e agroecologia. Já a Feira da Agricultura Familiar dá uma mostra da diversidade e qualidade do que é produzido. Tradicionalmente o espaço é ocupado por empreendedores que expõem novidades em diversos segmentos como o alimentício e o artesanato.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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