14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Mercado do boi gordo inicia 2025 com estabilidade de preços

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    O mercado físico do boi gordo começou o ano estável. Em São Paulo, por exemplo, os preços do boi gordo permaneceram estáveis, com o arroba cotada a R$ 320, incluindo os animais destinados à exportação. A vaca gorda foi negociada a R$ 292 por arroba e a novilha a R$ 310 por arroba. A única exceção entre as regiões analisadas foi Redenção (PA), onde o boi gordo registrou avanço e alcançou R$ 277 por arroba.

    Especialistas destacam que, com o término das festividades e a redução na oferta durante a última semana de 2024, há sinais de que algumas indústrias poderão buscar recomposição de escalas no curto prazo. A tendência é que isso favoreça reajustes pontuais nos preços.

    Além disso, o mercado atacadista abriu o ano com preços firmes para cortes bovinos, refletindo a demanda do período de festas. Contudo, analistas alertam para uma possível mudança no perfil de consumo, com maior procura por cortes mais acessíveis diante do aumento das despesas familiares típicas do início do ano.

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    O fluxo de exportação e as oscilações cambiais seguem como fatores importantes para a formação dos preços. O dólar comercial encerrou o dia em queda, cotado a R$ 6,16 para venda, o que pode impactar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.

    A oferta de gado também será uma variável relevante nas próximas semanas. As condições climáticas favoráveis podem permitir ao produtor ajustar a saída dos animais terminados em pastagens, enquanto os bovinos confinados podem ser pressionados a sair mais rapidamente devido às chuvas.

    A previsão é de que o primeiro trimestre registre maior equilíbrio entre oferta e demanda, com tendência de ajustes moderados nos preços. Já no médio e longo prazo, a menor disponibilidade de bovinos para reposição poderá influenciar os valores e estimular a retenção de matrizes.

    O setor segue atento às movimentações do mercado interno e externo, buscando equilíbrio entre produtividade e competitividade, enquanto mantém o foco no atendimento à crescente demanda global por proteína bovina de qualidade.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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